PF prende bando suspeito de matar 200 por ano
A PF cumpre cerca de 30 mandados de prisão e 50 mandados de busca e apreensão em Pernambuco. Duzentos policiais federais de seis estados participam da ação.
Segundo as investigações, o grupo agia há pelo menos cinco anos e pode ser responsável por mais de 1.000 assassinatos. O esquema era semelhante ao de uma empresa especializada em homicídios: a quadrilha cobrava de R$ 1.000 a R$ 5.000 por cada morte encomendada. Empresários e agiotas seriam os principais clientes dos pistoleiros, que já teriam cometido crimes em Pernambuco, Pará e Alagoas.
A PF diz que os policiais envolvidos com o grupo adulteravam cenas de homicídios, dificultando as perícias e a elucidação dos assassinatos.
Crimes
Os presos podem ser indiciados pelos crimes de homicídio, formação de quadrilha e tráfico de armas e drogas. Se condenados, as penas dos integrantes podem variar entre três e 30 anos de prisão.
O nome da operação, Aveloz, vem de uma planta típica do Agreste e Sertão nordestinos. O aveloz tem uso fitorerápico e, segundo a cultura popular, serviria para a cura de câncer.
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