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Quinta - 12 de Abril de 2007 às 07:09
Por: Nadja Vasques

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A Polícia Civil de Poconé vai investigar o que duas adolescentes faziam na localidade pesqueira de Porto Jofre (150 km de Poconé) acompanhadas por quatro homens, entre eles o ex-vereador por Cuiabá, Edmílson Prates. As meninas foram encontradas pela Polícia Militar, após denúncia do Conselho Tutelar e da Promotoria de Poconé (104 km ao Sul da Capital). A mãe de uma das meninas, Juvenília Lourenço da Silva, suspeita que as meninas estavam fazendo programas sexuais.

A procura pelas adolescentes começou ainda em março, quando Juvenília, que mora em Chapada dos Guimarães, soube pelo ex-marido que a filha de 15 anos tinha fugido de casa, em Cuiabá, dia 21 de março. Desesperada, ela iniciou uma procura pela adolescente, cujo desaparecimento foi registrado na polícia, até que recebeu um telefonema dela na segunda-feira (9) à noite.

Pelo identificador de chamadas do celular ela obteve o número e ficou sabendo que era de um orelhão, em Porto Jofre. Também soube, pela descrição física que fez a quem atendeu o aparelho (uma jovem alta e outra baixinha, as duas com piercing no umbigo), que as meninas estavam ali. Juvenília então foi até Poconé, acionou o conselho e encontrou a filha com a amiga, pescando.

Alguns metros adiante, descansando após o almoço, estava o grupo formado por quatro homens. Foi um deles, identificado como Antônio Carlos, dono da propriedade onde todos estavam hospedados, que admitiu para a polícia que levou as meninas, de carona no barco, até o local. A viagem ocorreu no feriado de 6 de abril.

Ontem à noite, enquanto era registrado Boletim de Ocorrência na Delegacia de Poconé, Juvenília disse que a filha se recusava a dizer o que fazia no local. Disse ainda que a menina se recusava, mas seria obrigada a retornar com ela para Água Fria, distrito de Chapada, onde ela mora.

Como advogado de Antônio Carlos, o ex-vereador Edmílson Prates alegou que o cliente deu carona para as meninas porque elas disseram ser maiores de 18 anos. Prates contou que o seu cliente conheceu as adolescentes em um churrasco na casa dele, e que elas teriam sido apresentadas por um amigo. Enquanto a turma discutia os preparativos para a viagem, as meninas teriam demonstrado interesse em ir junto, e Antônio Carlos, então, concordou.

Prates também negou que o cliente, assim como ele e os dois amigos que estavam no local no momento da chegada da polícia, tenham feito sexo com as meninas. "Sou casado e bem casado", acrescentou.





Fonte: Gazeta Digital

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