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Terça - 09 de Abril de 2013 às 15:44

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O deputado estadual Ademir Brunetto desmentiu os boatos de que deixaria o Partido dos Trabalhadores (PT) e que estaria articulando a organização de um novo partido em Mato Grosso. O petista alegou que faz parte da militância estudantil desde sua época de faculdade e foi um dos fundadores do partido em Porto Alegre e que nunca passou por sua cabeça a saída do partido. "É tanta plantação de bobagem que eu não posso falar nada. Não sei de onde surgiu essa informação". 

"Nunca pensei em mudar de partido. Isso foi notícia plantada. Sei que tem muita gente que torce para que eu saia, mas não vou sair. Permaneço no PT e trabalho pelo fortalecimento do mesmo em Mato Grosso e de uma proposta para um novo regimento partidário ampliando os debates para uma gestão participativa de fato e de construção de um novo projeto político do PT dentro do Estado".

Conforme o parlamentar, ele vai participar do Processo Eleitoral Democrático (PED) que acontece dentro do partido em novembro deste ano. A intenção é que o PED seja assumido como um processo de mobilização, servindo de oportunidade para debates internos do partido com a sociedade.

O deputado, disse que pretende participar da disputa pela presidência do PT no Estado porque acredita em um pensar diferente. Segundo ele, é preciso mudar a situação e a falta de ligação entre o eleito e o eleitor. "Sem este vínculo os partidos tendem a se enfraquecer".

Brunetto defendeu o desligamento do PT com o governo estadual como a melhor solução para as eleições de 2014 e voltou a atacar o governo de Silval Barbosa que acredita estar desmoralizado. "Defendo o rompimento do partido com o governo estadual devido a todas as mazelas da atual gestão nas áreas da saúde, transportes, abandono dos movimentos sociais, sucateamento de vários órgãos estaduais, descaso com as rodovias estaduais e as irregularidades com as obras da Copa do Mundo. Não podemos estar atrelado a um governo como este".

De acordo com o deputado, o diretório estadual precisa estar ciente que o apoio ao governo do Estado está levando o PT ao descrédito e a manutenção desse vínculo ao Silval pode prejudicar a reeleição da presidente da República, Dilma Rousseff (PT), e até o próprio crescimento partidário. "Quero ficar no PT, mas vou manter minha posição crítica, independente e desvinculada de qualquer compromisso com o governador Silval. Está é a minha posição, tenho compromisso com os eleitores e com a verdade e pronto".






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