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Cidades/Geral
Quarta - 11 de Abril de 2007 às 15:31
Por: Fernanda Borges

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Na manhã desta quarta-feira (11), representantes dos praças e dos oficiais da Policia Militar de Mato Grosso estiveram reunidos com os deputados Mauro Savi (PR) e Walter Rabello (PMDB) para tratar do realinhamento salarial - 2007, do Plano de Cargos, Carreira e Salários e do curso de sargento para os praças.

As propostas que tratam dos efetivos da polícia militar e do corpo de bombeiros, e dos subsídios dos oficiais da PM, foram encaminhadas no início de março pelo Executivo estadual para apreciação dos parlamentares.

De acordo com o líder do governo na Assembléia Legislativa, deputado Mauro Savi, as peças já receberam 16 emendas. O parlamentar destacou ainda que há bom senso do Executivo em dialogar com a categoria e fazer as alterações necessárias. “A posição do governo é de agraciar a categoria, não na totalidade, mas na maioria delas. Contudo, o impacto financeiro deve chegar a R$ 8 milhões”, observou Mauro Savi.

Entre as emendas apresentadas consta uma, fruto de uma parceria entre os deputados José Riva (PP) e Humberto Bosaipo (PFL) que trata da reposição salarial dos praças da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros. A emenda define que o percentual de reajuste e de recomposição seja equivalente a dos oficiais.

Em relação ao curso de sargentos, o parlamentar afirmou que o governo aguarda pronunciamento do Ministério Público. “Depois de o Ministério Público dar o parecer, o governo vai realizar o tão sonhado curso de sargento. Com as propostas sendo aprovadas em tempo hábil, antes de 21 de abril, os soldados serão promovidos”, destacou o líder do governo.

O presidente da Comissão de Segurança Pública e Comunitária, Walter Rabello, disse que existe um entendimento de o governo acenar positivamente para o realinhamento salarial, inclusive, para os praças – categoria que compreende os soldados, os sargentos e os subtenentes. “Essa conquista não está contemplada na proposta original. Porém, falta definir o percentual desse reajuste. Contudo, esse ponto é fundamental para que não haja a discrepância dos subsídios dos oficiais para a dos praças”, observou Rabello.

A presidente das Famílias Milicianas da Região Norte – Alta Floresta, Joelma Aparecida da Silva, afirmou que caso o governo não atenda as reivindicações dos praças, a categoria vai se aquartelar. “Têm praças com mais de vinte anos de profissão e nunca foram promovidos. Têm três anos que o curso de sargento é para ser realizado e até o momento nada foi feito”, ressaltou Joelma da Silva.

Hoje o salário inicial dos praças é de R$ 1.114 mil. De um aspirante a oficial, o subsidio é de R$ 2.787 mil. Já a remuneração de um coronel é de R$ 9.600 mil.

Walter Rabello disse ainda que a Comissão Especial está articulando com a equipe econômica do governo e que, posteriormente, colocará a proposta à categoria. “A discussão é muito complexa, mas está havendo boa vontade por parte do governo. O Executivo está trabalhando para atender não apenas os militares, mas também os interesses da sociedade”, disse Rabello.





Fonte: AL

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