Explosões matam 23 e ferem 160 na capital da Argélia
Um dos atentados ocorreu perto do gabinete do primeiro-ministro argelino, Abdelaziz Belkhadem, no centro de Argel. Testemunhas disseram ter visto um carro explodindo depois de ter sido lançado contra o escritório do premiê.
O outro ataque atingiu uma delegacia no bairro de Bab Ezzouar, no leste da cidade.
Uma pessoa telefonou para a rede de televisão árabe Al-Jazeera dizendo representar a rede extremista Al-Qaeda no Magreb Islâmico e reivindicou para o grupo a autoria dos atentados.
No entanto, a autenticidade da mensagem ainda não foi confirmada.
"Ato covarde"
O primeiro-ministro argelino, que saiu ileso do ataque perto de seu escritório, disse que os atentados foram um "ato criminoso e covarde".
Ataques violentos como esses tem se tornado mais freqüentes na Argélia depois que o principal grupo islâmico do país, o Grupo Salavista de Pregação e Combate, mudou seu nome para Organização Al-Qaeda no Magreb Islâmico, em janeiro.
Em fevereiro, o grupo realizou uma série de atentados a bomba contra delegacias.
No entanto, de acordo com Roger Hardy, analista de assuntos relativos ao Oriente Médio da BBC, explosões de carros-bomba na capital têm sido raras.
Hardy diz acreditar que a Al-Qaeda no Magreb Islâmico tem grandes ambições para a região e está construindo uma rede com conexões em países vizinhos, incluindo Marrocos e Tunísia, além de países europeus.
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