Cabeleireiros são os profissionais mais felizes, diz pesquisa
Pelo mesmo critério, gerentes de recursos humanos, em contrapartida, ficaram em último na lista (2%), seguidos pelos advogados (4%) e por secretárias (4%).
A pesquisa mostra uma relação clara entre satisfação profissional, remuneração, ambiente de trabalho e nível de treinamento.
Por volta de 32% dos mil profissionais das diversas áreas pesquisadas revelaram estar infelizes no trabalho.
Outros 19% dos entrevistados gostariam de fazer algo mais gratificante, enquanto 15% prefeririam um horário de trabalho mais flexível.
Ambiente
A influência do ambiente de trabalho na felicidade profissional foi considerada o fator mais importante por quase um terço das pessoas com salários entre R$ 40 mil e R$ 60 mil por ano (10 mil libras a 15 mil libras).
Entre profissionais que anualmente ganham entre R$ 160 mil e R$ 180 mil (40 mil a 45 mil/ano), apenas 5% deram a nota máxima ao quesito ambiente de trabalho.
Mas, para 26% dos empregados, o incentivo financeiro é o principal fator de felicidade no trabalho.
Entre os empregadores, só 17% têm a mesma percepção, segundo a pesquisa.
Isso indica, de acordo com os especialistas, que salários mais altos nem sempre deixam funcionários e ambiente de trabalho mais felizes.
Treinamento
Para quase um em cada dez dos pesquisados, treinamento e desenvolvimento fariam o trabalho mais satisfatório.
"Está na hora de empregadores acordarem para essa situação, pois todos nós sabemos que uma força de trabalho feliz é muito mais produtiva", disse Chris Humphries, diretor-geral da City & Guilds, realizadora da pesquisa.
"Além do mais, investimento em treinamento faz com que funcionários se sintam prestigiados e conseqüentemente sejam mais leais."
A pesquisa revelou também que os chefes imaginam índices menores de satisfação dos empregados do que a realidade.
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