Bush volta a atacar democratas por verba para a guerra
“O fracasso do Congresso em financiar nossas tropas significará que as famílias de nossos militares poderão ter de esperar mais pela volta de seus entes queridos. Outras poderão ver seus entes queridos voltando para a guerra mais cedo do que se imaginava. Isso é inaceitável", discursou Bush a veteranos da Segunda Guerra e da Guerra da Coréia, conforme registro do jornal The New York Times.
Bush reiterou sua posição de que o Congresso deve aprovar esses fundos, mais de US$ 100 bilhões, sem impor nenhum tipo de condição - a maioria democrata quer vincular a verba a um calendário de retirada.
O presidente convidou os líderes democratas para uma reunião na qual será discutida essa controvérsia.
Nessa reunião, explicou Bush, "podemos falar do caminho a seguir para uma lei clara, que aprove os fundos para nossas tropas sem calendários artificiais para uma retirada e que não imponha condições a nossos generais". A Casa Branca insistiu em que esta reunião não será "uma negociação".
A Câmara aprovou uma versão da lei segundo a qual a retirada que deve ser concluída em setembro de 2008, enquanto a do Senado inclui uma cláusula, não vinculativa, que prevê o começo da saída das tropas em 120 dias, para ser concluída em 31 de março de 2008.
"Tanto na Câmara como no Senado, as maiorias aprovaram leis que impõem o julgamento dos políticos em Washington ao julgamento de nossos comandantes no front" e impõem "um ultimato arbitrário para a retirada", afirmou Bush.
Os democratas sabem que haverá veto, disse Bush. "Quanto mais atraso houver no Congresso, pior será o impacto sobre os homens e as mulheres das Forças Armadas", advertiu ele.
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