Tabaco, café e chocolate seriam benéficos à saúde, dis estudo
Dirk Taubert e seus colegas do Hospital Universitário de Colônia, na Alemanha, encontraram efeitos que beneficiam a pressão arterial no chocolate, e não no chá. A conclusão dos cientistas foi publicada na revista Archives of Internal Medicine, que pertence à Associação Médica dos Estados Unidos.
Os pesquisadores analisaram dez experiências publicadas anteriormente sobre os efeitos do cacau e do chá sobre a pressão arterial. Cinco estudos realizados com 173 pessoas mostraram que quem consumiu cacau ou chocolate tinha, em média, uma pressão sistólica 4,7 mm de mercúrio mais baixa, e uma pressão diastólica 2,8 mm de mercúrio inferior à daqueles que não consumiram estes alimentos.
Já as experiências com 343 pessoas que consumiram chá mostraram que não há relação entre a bebida e a pressão arterial. Os pesquisadores de Colônia alertaram que as conclusões do estudo não devem ser vistas como uma recomendação para um maior consumo de chocolate como método para diminuir a pressão sangüínea, já que o alimento é rico em gorduras e açúcares.
Por outro lado, pesquisadores do Centro de Transtornos Motores, ligado ao Centro Médico da Universidade de Duke, na Carolina do Norte, Estados Unidos, determinaram que nas famílias afetadas pelo mal de Parkinson, aqueles que fumam cigarros e bebem grandes quantidades de café têm menos probabilidades de desenvolver a doença.
O estudo foi publicado na revista Archives of Neurology e foi financiado pelo Instituto Nacional de Transtornos Neurológicos e Infarto Cerebral. As conclusões acrescentam que tanto os fatores genéticos quanto os ambientais podem influenciar no desenvolvimento do mal de Parkinson, doença degenerativa do sistema nervoso que causa tremores nos braços e nas pernas, além de rigidez dos músculos e lentidão dos movimentos.
Fumar cigarros e consumir muita cafeína também tem seus próprios riscos para a saúde e esses hábitos não deveriam ser adotados para prevenir o desenvolvimento da doença, alertou Burton Scott, professor de Medicina no Centro Médico. Os pesquisadores estudaram a ligação entre o tabagismo, a cafeína e o mal de Parkinson em 356 doentes e 317 membros de suas famílias que não desenvolveram a doença.
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