Visita Íntima: Arcanjo tenta contratar prostituta
A gravação, feita mediante autorização judicial, foi realizada em 18 de julho de 2006 e tem duração de 1 minuto e 23 segundos (veja transcrição na íntegra). A escuta foi realizada no inquérito instaurado pelo delegado Paulo Araújo, do Centro Integrado de Segurança e Cidadania, do Planalto, para apurar os crimes de prostituição, pedofilia e exploração sexual.
Na conversa o nome de Arcanjo não é citado, mas fica evidente que a contratação é para um detento já que Marcides pede a Guilherme para que a contratação seja ágil já que terá de apresentar a "documentação" necessária a fim de garantir a entrada da mulher na unidade prisional no domingo. Na conversa o valor do "programa" não chega a ser combinado, apesar de Marcides demonstrar interesse em saber quanto custará. O documento citado na conversa é uma declaração de convivência, conforme exigido pela legislação penal que permite a visita íntima dentro de unidades prisionais. Durante a conversa é possível perceber que existe intimidade entre os dois homens já que o assunto é tratado com naturalidade. No começo do mês o advogado de Arcanjo, Zaid Arbid, apresentou uma declaração de convivência com a jornalista Cida Montengro, mas o pedido de visita foi negado pelo sistema prisional.
Esquema - Adolescentes e mulheres faziam parte do esquema de prostituição que há pelo menos 3 anos vinha atuando em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. A rede, extremamente, articulada, contava com clientes de alto padrão. Pousadas na região de Chapada dos Guimarães e hotéis de luxo na região central de Cuiabá serviam para os encontros.
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