Mulher leva R$ 3 mil por aranha em creme vaginal
A autora da ação afirmou que, por recomendação médica, iniciou no dia 19 de junho de 2005 o uso do creme vaginal Colpatrin. Ao abrir o segundo tubo, foi surpreendida com um corpo estranho no creme, que parecia uma aranha. A consumidora procurou o serviço de Vigilância Sanitária, que constatou a irregularidade.
O laboratório, por sua vez, alegou ter um "complexo controle de qualidade" e descartou a possibilidade da presença de uma aranha no creme.
A juíza Janice Goulart Garcia Ubialli, no entanto, reconheceu dano à consumidora. "Fácil perceber, no caso sub judice, que o Laboratório-demandado não se houve com o necessário cuidado na fabricação, transporte, estocagem ou distribuição do produto, seja de que modo foi contaminado o medicamento", afirmou a juíza.
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