Atividades no País marcam Abril Indígena
Em Porto Alegre (RS), por exemplo, mil indígenas de etnia Guarani que vivem no Brasil, Paraguai e Argentina se reunirão de 11 e 14 deste mês. Este será o 2º Encontro Internacional Sepé Tiaraju, que deve contar também com a participação de movimentos de trabalhadores do campo e quilombolas.
No Nordeste, está previsto um encontro entre 30 povos dos estados de Pernambuco, Paraíba, Alagoas e Bahia. Eles debaterão questões como direitos indígenas e práticas rituais.
Na aldeia Caramuru, no sul da Bahia, os índios lembrarão 10 anos da morte de Galdino Pataxó Hã Hã Hãe, queimado por jovens em Brasília.
Em Manaus (AM), na primeira semana de abril, uma assembléia reuniu 21 povos que vivem hoje na cidade.
Segundo o Conselho Indigenista Missionário (Cimi), atividades com estudantes em Cuiabá (MT), assembléia indígenas e audiências em Minas Gerais e Espírito Santo também marcam o Abril Indígena, além de mobilizações em Rondônia, Campo Grande (MS), Maranhão e Pará.
Em Brasília, a mobilização pretende reunir 800 pessoas no acampamento Terra Livre. Para o dia 19, Dia Nacional do Índio, está prevista uma audiência pública na Câmara dos Deputados.
Em entrevista à Radiobrás no último dia 5, o novo presidente da Fundação Nacional do Índio (Funai), Márcio Augusto de Meira, disse que o governo vai instituir, até o dia 19, a Comissão Nacional de Política Indigenista. O grupo vai reunir representantes do governo, dos povos indígenas e de entidades de apoio ao índio para discutir políticas públicas para as populações.
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