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Internacional
Quinta - 05 de Abril de 2007 às 12:09

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O editor-chefe da revista Playboy indonésia não violou leis de indecência na mais populosa nação muçulmana do mundo e não terá de cumprir pena de prisão, julgou hoje a Corte Distrital de Jacarta do Sul, enfurecendo religiosos fundamentalistas. Erwin Arnada poderia ser sentenciado a até dois anos e meio de prisão por ser responsável pela publicação da revista, que, na versão indonésia, apresenta fotos de mulheres em lingerie, algumas com os seios levemente descobertos.

Apesar de as fotos serem menos reveladoras do que as mostradas por muitas outras revistas do país, conservadores exigiram imediatamente o fechamento da versão "light" da Playboy indonésia assim que ela chegou às bancas um ano atrás, tanto entrando com um processo contra a publicação como apedrejando sua sede.

Hoje, o juiz Efran Basyuning, considerou que as fotos apresentadas durante o julgamento de um mês não podiam "ser classificadas como pornografia" - um veredicto saudado pelo editor Arnada como uma vitória da liberdade de expressão. "A Playboy indonésia agradece aos leitores e anunciantes que apoiaram a revista durante esse momento difícil", disse ele na corte, cercada por 600 policiais. A esperada violenta reação dos fundamentalistas não se materializou.





Fonte: AE-AP

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