Estado lança campanha de intensificação da vacina anti-rábica
O período de vacinação inicia no dia 09 de abril e vai até o dia 28 de maio cuja meta desta campanha é vacinar 233.974 animais, desses sendo 194.980 cães e 38.994 gatos nos municípios de Cuiabá, Várzea Grande, Cáceres, Porto Esperidião, Comodoro, Pontes e Lacerda, Vila Bela da Santíssima Trindade, Primavera do Leste, Jaciara e Rondonópolis. Serão disponibilizadas 257.400 doses da vacina.
Segundo Oberdan Lira, o Estado orienta esses municípios adotarem a estratégia de vacinação de casa a casa, postos fixos e volantes, podendo a execução ser feita de acordo com as condições locais. Para esta campanha, o Ministério da Saúde já disponibilizou recursos financeiros e que tem a contrapartida do Estado. Além do apoio logístico e disponibilização de veículos para área rural. Os municípios ainda recebem as vacinas, atestado vacinal, seringas e agulhas descartáveis, cartazes, folders e mapas para registro dos vacinados.
Segundo ainda Oberdan o percentual de cobertura de vacinação anti-rábica animal em Mato Grosso vem atingindo índices acima do pactuado com o Ministério o que consideramos índices satisfatórios. A exemplo, que no ano de 2004, o percentual foi de 97,57%. Em 2005, foi de 101,51%. Em 2006 de 94,46%. “Queremos chegar em setembro quando é realizada a Campanha Nacional atingirmos uma cobertura vacinal equiparada há esses anos anteriores, ou melhor”. Oberdan explica ainda que a população deve seguir as orientações desses municípios sobre os locais disponíveis para a vacinação, uma vez que os municípios são os responsáveis pela execução da ação.
De acordo com Oberdan Lira, o último caso registrado de raiva humana no Estado foi no ano de 2001. Em dezembro de 2006 e fevereiro de 2007 o Estado teve registros de raiva canina no município de Várzea Grande. No ano de 2006 foram diagnosticados laboratorialmente em Mato Grosso 115 casos de raiva bovina e eqüina sendo que nesses casos a doença foi transmitida pelo morcego vampiro ou hematófago.
O QUE É – A raiva é uma doença dos animais mamíferos, causada por um vírus, que pode ocorrer nos homens. É mortal tanto para os homens quanto para os animais. “A melhor forma de proteção contra a raiva é vacinar os animais. Assim, a população estará ajudando o Estado a atingir a sua meta que é zerar os casos de raiva”, comentou o coordenador. Ele lembrou ainda que a vacina é grátis e não faz mal nenhum ao animal.
Conforme Oberdan, a transmissão da raiva ocorre quando o vírus rábico presente na saliva do animal infectado entra no organismo, por meio da pele ou de mucosas, por mordedura, arranhadura ou lambeduras. Nestes casos, a orientação é lavar bem o local ferido com água e sabão, não fazer curativos e procurar a unidade de saúde mais próxima. No Brasil, o principal animal que transmite a doença ao homem é o cão, mas morcegos e gatos também podem transmitir a raiva.
O animal doente apresenta sintomas como: mudança de comportamento e de hábitos, salivação abundante, dificuldade para engolir, paralisia das patas traseiras e o latido torna-se diferente do normal, parecendo um “uivo rouco”. O animal que apresentar estes sintomas deve ser mantido preso e observado por 10 dias. O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) do município deve ser procurado imediatamente, na falta deste, procurar o posto de saúde mais próximo.
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