Stephanes garante recursos para combate à febre aftosa
Segundo o secretário de Agricultura de Minas Gerais, Gilvan Vieira, o ministro se comprometeu a fornecer os recursos para uma vigilância efetiva nos estados criadores de gado que fazem fronteira com outros países e divisa com outros estados. "Caso haja alguma discrepância operacional, o ministro disse que fará adaptações no projeto e liberará os recursos", disse, ao destacar que apenas o estado do Acre não entregou sua proposta ontem.
Vieira acrescentou esperar que os recursos sejam liberados até o final desse semestre e explicou que o projeto "é executado pelos estados fronteiriços, mas interessa a todos os outros estados, que estão sendo prejudicados por não qualificação do país a partir da fronteira".
O diretor do Departamento de Saúde Animal do ministério, Jamil Gomes de Souza, explicou que "assim que tivermos o montante dos recursos necessários, isso será apresentado ao ministro, que identificará a fonte – no próprio ministério ou por solicitação ao Tesouro Nacional". Ele admitiu que "há uma falta de estruturação em grandes áreas da fronteira seca, especialmente em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Rondônia, com necessidade de reformulação para evitar eventuais casos, como os ocorridos em anos anteriores".
No ano passado vários estados registraram focos de febre aftosa no rebanho bovino e somente em Mato Grosso do Sul foram sacrificados cerca de 27 mil animais.
A febre aftosa é contagiosa, causada por vírus de rápida multiplicação. Ataca animais como cabras, porcos búfalos e principalmente bois. Os animais doentes apresentam feridas na boca, nas tetas e entre as unhas; afastam-se dos outros, babam, deixam de comer e beber.
Apesar de não ser transmitida para o homem, a febre aftosa prejudica a venda de carne do rebanho atingido. Rússia e China já chegaram a pararam de importar carne brasileira por causa da febre aftosa.
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