Alimentos subiram 1,35% e pressionaram IPC-S em março, aponta FGV
No encerramento do mês passado, o IPC-S paulistano subiu 0,42%, ante 0,39% da terceira quadrissemana de março e uma projeção de 0,30% realizada por Picchetti. "Toda a dinâmica vem deste grupo (Alimentação)", comentou o pesquisador da FGV, que esperava uma desaceleração mais expressiva na alta dos preços dos alimentos - na quadrissemana anterior, a elevação foi de 1,38%.
De acordo com Picchetti, o IPC-S de março só não foi maior porque contou com a contribuição negativa dos preços dos grupos Educação e Vestuário. O primeiro recuou 0,40% e contribuiu com -0,03 ponto porcentual. O segundo diminuiu 1,51% e contribuiu com -0,06 ponto porcentual.
Para o mês de abril, Picchetti afirmou que acredita numa desaceleração mais significativa nos preços da Alimentação. "O grupo já apresenta sinais de queda no atacado, que devem aparecer no varejo", adiantou. "A laranja é um bom exemplo e o tomate também", acrescentou.
O tomate subiu, na última semana do mês, 18,95% (alta de 13,01% na quadrissemana anterior) e contribuiu com 0,08 ponto porcentual do IPC-S de São Paulo. O pesquisador que espera um índice de 0,30% para o produto o mês de abril.
Além do tomate, outros itens alimentícios mereceram destaque no final de março. De acordo com a FGV, a melancia subiu 42,19%; a batata inglesa, 12,03%; o café em pó, 4,94%; e a laranja-pêra, 9,17%. Somados ao tomate, estes alimentos contribuíram com 0,26 ponto porcentual de todo o IPC-S do mês passado.
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