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Polícia Brasil
Terça - 03 de Abril de 2007 às 06:41
Por: Fabiama Reis

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Depois de sete dias longe de parentes, G.M.M.I., 7, filha de Miguelina Miranda Muniz Índio, ainda permanecerá no Lar da Criança até que o relatório psicossocial da família seja concluído. A menina ainda não sabe que a mãe é a autora do assassinato do próprio filho, Leonan Bruno Muniz Índio, 5, ocorrido no dia 14 de março. Nem que ela está presa. Miguelina foi encaminhada ao Presídio Ana Maria Couto May, na última sexta-feira (30).

Durante a realização do estudo psicossocial da família de G., a Promotoria da Vara da Infância e Adolescência de Cuiabá proibiu que parentes a visitem, porque qualquer contato familiar pode prejudicar na coleta de dados ou mesmo na escolha de quem deve ficar com a garota.

A assessoria de imprensa da Secretaria de Estado de Trabalho, Emprego, Cidadania e Assistência Social (Setecs), que coordena o Lar da Criança, afirmou que a avó materna da menina (o nome não foi revelado) quer ficar com a guarda da neta.

A psicóloga do Lar da Criança, Marimar Michels, disse que a menina está bem, considerando o fato de ter perdido o irmão há pouco tempo. Ela está tendo acompanhamento psicológico, passou por avaliação médica e nada foi constatado.

"Ela está abalada por causa da perda do irmão, mas se mostra muito bem emocionalmente. Esperávamos que ela sentisse falta do ambiente familiar", disse, ao informar que já foram realizadas entrevistas no bairro e na escola onde G. morava e estudava. Ainda falta conversar com Miguelina e Valter Muniz Índio, que não é pai biológico da menina.

O promotor da Vara da Infância e Juventude de Cuiabá, José Antônio Borges, informou que o estudo deve ficar pronto hoje e será entregue ao promotor Manoel Rezende Rodrigues, porque ele entrou de férias na sexta-feira. "A intenção é deixar a menina em um local seguro e confortável", frisou.

Denúncia - A conselheira tutelar da região do CPA, Edileuza Souza Santos, disse que não foi encontrada nenhuma denúncia nos livros existentes no Conselho Tutelar desde o ano 2000. A suspeita de que havia reclamação contra a família não se confirmou. "Há um caso envolvendo uma família com o sobrenome Índio, mas não passou de uma coincidência", afirmou.




Fonte: A Gazeta

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