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Polícia Brasil
Terça - 03 de Abril de 2007 às 02:21

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O "pastor" Gilmar Souza Silva, 33, teve a prisão temporária decretada (30 dias) pelo assassinato da esposa dele, Jéssica da Silva, 16. A jovem estava grávida de quatro meses e foi morta em 22 de março. O corpo foi abandonado em uma área de difícil acesso no bairro Coxipó do Ouro, em Cuiabá. Ela teve o pé direito amputado e um pedaço de madeira cravado no coração. Gilmar foi preso no bairro Barreiro Branco pela Polícia Militar no final de semana. Levado até a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), ele confessou que a matou por desconfiar que o filho que ela esperava não era dele.

Em depoimento ao delegado Henrique Meneguello, adjunto da DHPP, Gilmar disse que eles estavam em Cuiabá há oito meses. O casal veio de Plácido de Castro (AC) para fundar uma igreja em Cuiabá. Sem recursos, foram morar no Coxipó do Ouro em uma casa improvisada.

Na versão de Gilmar, ele matou a mulher com requintes de crueldade porque ela o estava ameaçando de morte por causa de ciúmes. A briga teria começado quando ele estava procurando ouro pela região. Na confusão, a garota teria agarrado o pé de Gilmar e ambos entraram em luta corporal. A mulher foi espancada e esfaqueada. Por medo de que ela ainda estivesse viva, ele cravou um galho no peito dela e resolveu amputar o pé para impedir, caso ela sobrevivesse à surra e aos ferimentos, de andar para pedir ajuda.

O delegado Meneguello explicou que o pé da jovem foi encontrado no final de semana e encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML). Na manhã de ontem, o delegado fez contato, via telefone, com os familiares da vítima no Acre. Gilmar foi levado para o Centro de Ressocialização de Cuiabá. (PN)




Fonte: A Gazeta

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