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Governo cria MP para desmilitarizar controladores
Os controladores de vôo já administram o tráfego aéreo do País. Depois do motim de sexta-feira - que parou os aeroportos por todo o Brasil -, o setor está sem supervisão ou chefia dos oficiais da Aeronáutica, que deixaram as funções antes mesmo da criação do novo órgão civil que vai gerir a área. O governo pretende assinar amanhã uma medida provisória que irá transferir 1,5 mil controladores para o novo Controle da Circulação Aérea Geral.
Em contrapartida, para resolver a crise, a Aeronáutica estabeleceu um prazo de 45 dias para que os controladores deixem por completo todas as dependências da FAB.
O Alto Comando da Aeronáutica tomou essa decisão durante uma reunião no sábado. Na noite de sexta-feira, o comandante da Aeronáutica, brigadeiro Juniti Saito, foi desautorizado a dar voz de prisão aos sargentos rebeldes por ordem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Os controladores se queixam da falta de uma transição gradual e temem ser sabotados pela ação da Aeronáutica no restante da infra-estrutura do controle aéreo (equipamento e pessoal civil e militar). A "entrega" do controle aéreo, oficializada em nota oficial da FAB no sábado, é chamada pelos controladores de "abandono" das salas de controle.
No Cindacta-1 (Brasília), oficiais estiveram ou passaram no local, mas sem de fato chefiar os trabalhos. No Cindacta-4 (Manaus), a chefia teria ordenado aos controladores a não usar mais as fardas. No Cindacta-3 (Recife), relatos dão conta de que o oficial responsável rasgou a escala das equipes. O Comando da Aeronáutica não se manifestou.
Segundo o sargento Edleuzo Souza Cavalcante, "a FAB largou de vez o tráfego aéreo. Abandonaram mesmo, está por conta do nosso pessoal. Em Recife o chefe rasgou a escala. Em Manaus mandaram o pessoal se vestir de civil". Segundo o diretor de mobilização da Associação Brasileira dos Controladores de Tráfego Aéreo (ABCTA), não há mais chefia de sala.
O governo pretende assinar amanhã uma medida provisória transferindo 1,5 mil dos 2,4 mil controladores militares para o novo Controle da Circulação Aérea Geral - de caráter civil -, que será vinculado ao Ministério da Defesa.
A Aeronáutica pode soltar uma nova nota hoje, caso o governo anuncie o formato final do sistema de controle de vôo. A intenção é dar a posição da Força sobre a proposta de desmilitarização. Se houver nota, será para o chamado "público interno", os oficiais.
Em contrapartida, para resolver a crise, a Aeronáutica estabeleceu um prazo de 45 dias para que os controladores deixem por completo todas as dependências da FAB.
O Alto Comando da Aeronáutica tomou essa decisão durante uma reunião no sábado. Na noite de sexta-feira, o comandante da Aeronáutica, brigadeiro Juniti Saito, foi desautorizado a dar voz de prisão aos sargentos rebeldes por ordem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Os controladores se queixam da falta de uma transição gradual e temem ser sabotados pela ação da Aeronáutica no restante da infra-estrutura do controle aéreo (equipamento e pessoal civil e militar). A "entrega" do controle aéreo, oficializada em nota oficial da FAB no sábado, é chamada pelos controladores de "abandono" das salas de controle.
No Cindacta-1 (Brasília), oficiais estiveram ou passaram no local, mas sem de fato chefiar os trabalhos. No Cindacta-4 (Manaus), a chefia teria ordenado aos controladores a não usar mais as fardas. No Cindacta-3 (Recife), relatos dão conta de que o oficial responsável rasgou a escala das equipes. O Comando da Aeronáutica não se manifestou.
Segundo o sargento Edleuzo Souza Cavalcante, "a FAB largou de vez o tráfego aéreo. Abandonaram mesmo, está por conta do nosso pessoal. Em Recife o chefe rasgou a escala. Em Manaus mandaram o pessoal se vestir de civil". Segundo o diretor de mobilização da Associação Brasileira dos Controladores de Tráfego Aéreo (ABCTA), não há mais chefia de sala.
O governo pretende assinar amanhã uma medida provisória transferindo 1,5 mil dos 2,4 mil controladores militares para o novo Controle da Circulação Aérea Geral - de caráter civil -, que será vinculado ao Ministério da Defesa.
A Aeronáutica pode soltar uma nova nota hoje, caso o governo anuncie o formato final do sistema de controle de vôo. A intenção é dar a posição da Força sobre a proposta de desmilitarização. Se houver nota, será para o chamado "público interno", os oficiais.
Fonte:
Terra
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/234200/visualizar/
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