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Polícia Brasil
Segunda - 02 de Abril de 2007 às 06:09
Por: Patricia Neves

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A existência de um grupo de extermínio, liderado por um policial militar, vem sendo investigada pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) desde o dia 29 de dezembro de 2006. Um sargento PM, que vem respondendo a sindicância instaurada pela Corregedoria da instituição, figura como principal suspeito de cometer o assassinato de Joilson Santana de Arruda, ocorrido em dezembro de 2006, mas também está no rol dos investigados por outras duas mortes cometidas nos bairros Jardim Alá e Jardim Glória 2, ambos na periferia da cidade.

Uma pistola calibre 380 milímetros foi entregue a DHPP na semana passada e será encaminhada para exame de balística. A intenção é fazer o confronto dos projéteis dos retirados das vítimas e o armamento. Dois delegados, Cley Celestino e Roberto Amorim, adjuntos da unidade policial, são os responsáveis pelas investigações.

Amorim ponderam que ainda faltam elementos que liguem as três execuções, mas avalia que o modo de atuação (modo operandis, no linguajar policial) é o mesmo nos casos. Três homens em motocicletas que utilizam uma pistola calibre 380.

A ação começou a ser investigada após a prática de um assalto em Várzea Grande. Três homens invadiram a casa do militar e chegaram a apontar uma arma contra a cabeça de uma criança de colo.

Pouco após o roubo, Joilson foi executado. Na sequência, dias depois, um segundo homem morreu quando caminhava pelo Jardim Glória 2, na companhia de diversas pessoas. De acordo com a Polícia Civil, três homens de moto abordaram o grupo e determinaram que mulheres e crianças deixassem o local. Em seguida, os homens tiveram de deitar no chão. Um dos motoqueiros passou a levantar a cabeça de cada um deles questionando para um segundo integrando do grupo se "era aquele".

A polícia acredita que ele tenha sido morto por integrar o trio que praticou o assalto em Várzea Grande. A terceira vítima foi executada também por motociclistas. O sargento que figura como suspeito já prestou depoimento e nega participação nos crimes. (PN)




Fonte: A Gazeta

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