Empresas calculam em R$ 8 mi prejuízos do apagão
As empresas alegam que sofrem agora com gastos como realocação de passageiros em hotéis, pagamento de tarifas aeroportuárias além do previsto, combustível adicionalmente gasto pelos jatos que demoraram a receber liberação para pousar e pelo fato de os aviões ficarem parados.
O diretor técnico do sindicato, Ronaldo Jenkins afirma: "o avião é uma ferramenta de receita. Quando está parado deixa de gerar receita e acumula prejuízo".
No dia 6 de novembro, o setor encaminhou ofício à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), estimando que os prejuízos diários eram da ordem de R$ 4 milhões. Naquela época, contudo, o movimento dos controladores gerou, principalmente, uma série de atrasos e de constrangimento aos passageiros. Dessa vez, as decolagens dos aeroportos foram interrompidas desde as 18 horas de sexta-feira.
Na última segunda-feira, o presidente do Snea, José Marcio Mollo, reuniu-se com o presidente da Anac, Milton Zuanazzi, justamente para tratar dos prejuízos causados com a greve branca de outubro. Saiu do encontro com a promessa de que a agência montaria um grupo de trabalho para estudar a metodologia de cálculo dos prejuízos causados anteriormente.
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