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Brasil ainda estuda retirada de corpo diplomático da Coreia do Norte
O governo brasileiro ainda não decidiu se vai tirar sua representação diplomática de Pyongyang depois de o governo da Coreia do Norte ter oferecido apoio logístico a quem quiser deixar o país até o dia 10.
Segundo o ministro de Relações Exteriores, Antonio Patriota, o assunto ainda está sob análise e Brasília mantém contato permanente com o embaixador brasileiro na capital norte-coreana, Roberto Colin.
"Sobre a questão da Coreia do Norte, obviamente nós seguimos com preocupação essa escalada retórica na península coreana e estamos em permanente contato com nosso embaixador Roberto Colin, que aliás deu uma boa entrevista à imprensa hoje e avaliaremos quais são as condições exatamente antes de tomarmos uma decisão sobre a permanência dele ou alguma outra alternativa. E (estamos) em contato também com outras embaixadas em Pyongyang", afirmou Patriota em entrevista coletiva no início da tarde desta sexta-feira, em Brasília.
O Brasil mantém uma representação diplomática em Pyongyang desde 2009, mas o quadro de funcionários da embaixada conta apenas com um diplomata – o próprio embaixador – e um funcionário administrativo.
Em situação de emergência, o Itamaraty informou que a Embaixada do Brasil na Coreia do Norte pode passar a desempenhar as atividades em Dandong, na China, que fica a quatro horas (por terra) do território norte-coreano. A Embaixada do Brasil também possui um abrigo subterrâneo e gerador próprio.
No total, a capital norte-coreana abriga apenas 25 representações estrangeiras, dentre elas as de organismos internacionais. Todas teriam recebido o comunicado para retirada com apoio logístico do país até o dia 10 deste mês.
Mais cedo, a Organização das Nações Unidas (ONU) afirmou que não deverá retirar seus funcionários da Coreia do Norte mesmo após o regime de Kim Jong-un ter anunciado que não poderá mais garantir a segurança das embaixadas e das organizações internacionais a partir do dia 10 de abril em caso de conflito.
Fonte:
Terra
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