Rabino Henry Sobel é detido nos EUA suspeito de furtar gravatas
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O rabino Henry Sobel acusado de roubar gravatas em Palm Beach De acordo com o boletim de ocorrência, na tarde daquele dia, um funcionário de uma loja da Louis Vuitton acionou a polícia pois havia suspeitado do comportamento de um cliente e, após a saída dele, percebido que faltava uma gravata no mostruário. Nas imagens gravadas pelo circuito interno de segurança do estabelecimento, o cliente aparece dobrando a gravata e, em seguida, deixando o local com as mãos vazias.
Mais tarde, o policial reconheceu o rabino na rua como o cliente que havia furtado a gravata. Questionado, ainda de acordo com o boletim de ocorrência, Sobel reagiu imediatamente dizendo que "não havia pego nada". Segundo o boletim, Sobel chegou a se oferecer para pagar pela gravata antes de admitir o furto.
O rabino, ainda segundo a polícia de Palm Beach, levou o policial ao seu carro --um Toyota Avalon--, que estava em um estacionamento, e devolveu uma gravata da Louis Vuitton. Em seguida, ele disse que havia mais quatro gravatas no carro.
"Embora Sobel tenha afirmado que pagou por elas [as quatro gravatas], ele não tinha recibos, sacolas nem embalagens das lojas. Sobel, então, admitiu ter pego as gravatas sem pagar", afirma o documento.
De acordo c
om o boletim de ocorrência, a polícia entrou com contato com a Louis Vuitton e confirmou que nenhuma das duas gravatas apreendidas --uma vermelha de US$ 170 e uma rosa de US$ 180-- haviam sido compradas. O mesmo ocorreu na Gucci --uma gravata rosa de US$ 155-- e na Giorgio's --uma laranja de US$ 175.
O boletim relata que a responsável pela loja Giorgio Armani onde o furto teria ocorrido não pôde prestar informações a tempo.
Suspeito de ter cometido três furtos a lojas --o da Giorgio Armani não foi confirmado--, o rabino foi preso e encaminhado à cadeia da cidade. No dia seguinte, ele pagou US$ 3.000 de fiança e US$ 680 referente às gravatas supostamente furtadas e foi libertado.
Outro lado
No final da tarde desta quinta-feira, a assessoria de imprensa da Congregação Israelita Paulista afirmou, por telefone, que não tem informações sobre o caso; que não está autorizada a comentar o assunto e que não sabe se o rabino está no Brasil.
A reportagem também telefonou para a casa de Sobel e para seu escritório, mas não encontrou ninguém.
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