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Sexta - 05 de Abril de 2013 às 17:29
Por: Nayara Araújo

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O sucessor de André Prieto no cargo de defensor público-geral do Estado, Djalma Sabo Mendes Júnior, disse em entrevista ao RDTV nesta sexta (5), que a dívida deixada pelo antecessor atinge o montante de R$ 5 milhões. Ele enfrenta o desafio de tirar o órgão da crise financeira e pontua que não é possível quitar o débito somente com o orçamento da entidade. “Tive que pedir ajuda ao governador Silval Barbosa (PMDB), que tem se sensibilizado em nos apoiar”.

 

   O defensor ressalta que o orçamento previsto para este ano atinge o montante de R$ 71,5 milhões, valor considerado pífio por Djalma. Ele aponta que parte do recurso já tem destino certo, situação que compromete a elaboração de projetos. “Deste total, R$ 7,5 milhões são da previdência. Dos R$ 64 milhões que sobram, R$ 58 milhões são destinados somente para folha de pagamento”. Dessa forma, ele explica que, de fato, o que sobra para o custeio e folha de pagamentos das comarcas de todo o Estado são R$ 7 milhões.

   Este valor, de acordo com Djalma, dificulta o pleno funcionamento das 22 comarcas que ainda não são atendidas pela Defensoria. Ele ressalta, no entanto, que há um esforço para reabrí-las. “Com a posse de 12 defensores em dezembro, vamos conseguir reabrir em São Félix do Araguaia, por exemplo, onde vamos ter um defensor presente”. O objetivo do defensor é avançar no interior do Estado e alcançar todos os municípios.

   De todo modo, a alternativa vislumbrada por ele para aumentar o orçamento é negociar com o Governo do Estado. Ele pontuou que a demanda foi levada para o chefe do Executivo estadual que, segundo Djalma, já tem consciência do “raio-x” da Defensoria. “Temos que olhar pra frente porque a sociedade espera isso. Também estamos nos reaproximando do TJ, TCE, AL e firmando parcerias. Estamos conseguindo virar a crise de imagem com trabalho”.

   O enfrentamento já superado citado por Djalma é uma referência à crise financeira exposta pela última gestão, quando Prieto foi acusado de improbidade e teve 14 procedimentos sendo investigados pelo Ministério Público, além de 4 ações propostas pelo órgão. No entanto, o ex-defensor público foi afastado apenas das atividades administrativas, mas continua exercendo as atribuições de defensor público.





Fonte: RD News

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