Repórter News - reporternews.com.br
Tecnologia
Quinta - 29 de Março de 2007 às 09:19

    Imprimir


Uma pesquisa realizada pelo grupo inglês YouGov com 600 companhias e 2.447 usuários de internet revelou que 20% dos empregadores procuram informações dos candidatos a vagas em sites de relacionamento.

De acordo com o site IT Pro, das firmas entrevistadas, 15% afirmou já ter rejeitado funcionários estritamente pelo que foi visto online. Embora 15% pareça pouco, somam-se a este percentual outros 25% de empresas de RH que dizem descartar candidatos pelos mesmos motivos.

"As pessoas precisam entender que colocar um perfil em domínio público pode ter repercussões em suas carreiras posteriormente", declarou Peter Cunningham, da empresa de networking comercial Viadeo, que comissionou a pesquisa. Para Cunningham, as pessoas precisam aprender a controlar seus hábitos online, evitando linguagem inapropriada ou comentários preconceituosos.

O estudo também indicou que as empresas procuram saber se os candidatos estão mentindo em seus currículos confrontando-os com versões anteriores encontradas em sites de busca de emprego.

Os sites de relacionamentos MySpace e Facebook, bem como o repositório de fotos Flickr, também são meios de avaliar o comportamento dos candidatos, tendo sido fator decisivo em algumas rejeições a usuários de álcool ou ainda atividades não-éticas.

"Seja justo ou não, as pessoas fazem isto", disse Cunningham a respeito das companhias que investigam seus candidatos online. "Se você está empregando alguém, você olhará em fontes de fácil acesso. Por estar online, está a apenas alguns cliques de distância".

Pela extrema popularidade de sites de relacionamento, agora é fácil achar mensagens e fotos que indiquem detalhes tão pessoais e íntimos que não poderiam ser encontrados de outra forma. Das pessoas entrevistadas, de todos os grupos de idade, 31% diz ter inserido informações pessoais em serviços online, sendo o MySpace o preferido, com 15%.

No entanto, as informações em sites de relacionamentos não são completamente maléficas. O estudo descobriu que ter perfil em sites do gênero, blogs e páginas pessoais contam como agregadores de habilidades na rede, além de esclarecer melhor informações sobre uma pessoa e mostrar mais de seus conhecimentos.

Em contrapartida aos empregadores que desistiram de contratar pelo que foi visto em perfis online, outros 13% já optaram por contratar candidatos justamente pelo que encontraram na web, noticiou o site Silicon.com.

A dica do especialista é que as pessoas aumentem a sua privacidade online controlando a informação que disponibilizam no domínio público virtual, além de exibir também um perfil "profissional", para que as empresas vejam também o lado profissional do aspirante ao cargo.

Obviamente, cada trabalho tem seus requisitos próprios, e o cuidado online deve ser tomado sem um padrão específico. "Professores e doutores, por exemplo, devem ser cuidadosos para não serem vistos como irresponsáveis", explicou Cunningham.





Fonte: Magnet

Comentários

Deixe seu Comentário

URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/234588/visualizar/