PF ouve hoje Vedoin sobre máfia dos sanguessugas
Sob pressão, o empresário da Planam terá que detalhar a suposta participação de políticos mato-grossenses no esquema de superfaturamento de preço de ambulâncias compradas com recursos públicos.
A série de depoimentos foi interrompida nos últimos dias porque o delegado Diógenes Curado teve problemas de saúde. Na semana passada, Luiz Antônio não havia sido encontrado para remarcar as oitivas.
Sócio-proprietário da Planam, Luiz Antônio já foi ouvido em 26 inquéritos. Deve ser questionado em outros 10 pelo delegado Diógenes Curado Filho, responsável pelas investigações sobre os sanguessugas.
Nos 26 inquéritos em que foi ouvido, o sócio-proprietário da Planam afirmou não ter fechado acordo para superfaturamento do preço de ambulâncias nos municípios de Sorriso, Alto Araguaia e Comodoro.
A empresa de Luiz Antônio Vedoin é acusada de operar a máfia das ambulâncias através do esquema que teria causado prejuízo de aproximadamente R$ 110 milhões aos cofres públicos.
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