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Cidades/Geral
Quarta - 28 de Março de 2007 às 17:29

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Do G1 - Em uma reunião no Ministério do Planejamento, nesta quarta-feira (28), representantes das entidades de classe da Polícia Federal (PF) discutiram o atraso da segunda parte do reajuste anunciado pelo Governo no ano passado. O secretário de Recursos Humanos do ministério, Sérgio Mendonça, afirmou que, por causa das diretrizes gerais de despesas estabelecidas pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o governo terá de elaborar uma contraproposta de reajuste que seja possível dentro das novas regras.

Mendonça anunciou uma nova reunião com representantes da PF no dia 10 de abril, mas não promete que a proposta já esteja elaborada até a data. "O mais provável é que qualquer solução negociada seja na direção de encontrar soluções em orçamentos futuros."

Em fevereiro do ano passado, o então ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, assinou documento que reajustava o salário de funcionários da Polícia Federal em 30%, a ser pago em duas vezes, ainda em 2006. A primeira parte foi concedida. A segunda, prometida para ser paga até dezembro, não foi repassada. Se concedido, o reajuste causaria um impacto de aproximadamente R$ 800 milhões por ano aos cofres públicos.

"Não reconhecemos que temos que pagar. O que existe é um compromisso do governo de fazer uma segunda etapa de negociação e tentar compor uma solução que seja possível dentro dos limites do PAC. Há um fato novo, há uma regra que estabelece controle de despesas com pessoal. Portanto, não posso dizer que o governo pagará essa reivindicação”, esclarece Mendonça.

Jogos Pan-Americanos

O presidente da Associação Nacional dos Delegados da Polícia Federal (ADPF), Sandro Avelar, lamentou que o documento assinado pelo ex-ministro da Justiça esteja causando constrangimento, já que não foi considerado válido. "Estamos aguardando a resposta da equipe econômica. Parece que o impasse será resolvido em breve", disse. Avelar anunciou, para o dia 18 de abril, nova paralisação e uma passeata com policiais de todo o país.

Frustrado com a resposta do governo, o presidente da Federação Nacional de Policiais Federais, Marcos Wink, lamenta que o governo esteja negociando algo que já foi negociado. Ele não descarta, caso o governo não cumpra a promessa, uma paralisação durante os jogos Pan-Americanos. "Se está havendo jogo sujo, vamos jogar duro também", alerta.

A categoria irá agendar reunião para decidir se vai fazer outras paralisações.





Fonte: G1

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