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Nacional
Quarta - 28 de Março de 2007 às 16:04

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O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, criticou nesta quarta-feira (28) a paralisação de 24 horas, convocada pela Federação Nacional dos Policiais Federais, e sinalizou que não há espaço nos cofres públicos para o pagamento de 30% da segunda parcela de reajuste do ano passado.

“Eu acho um pouco precipitado porque normalmente o esperado em uma situação como essa é que haja diálogo, haja negociação, ,mas eles (os policiais federais) estão exercendo o que supostamente seja um direito”, afirmou o ministro. Bernardo é um dos defensores da regulamentação do direito de greve, inclusive proibindo paralisação em setores essenciais da servidoria pública.

“Temos que avançar na discussão como tornar lei um processo de negociação dos servidores públicos e ao mesmo tempo como tornar regulamento o direito que existe na Constituição sobre greve”, disse o ministro do Planejamento.

Os policiais federais reivindicam o pagamento de 30% referente à segunda parcela de um reajuste salarial acertado com o governo que deveria ter sido aplicada em dezembro. O ministro evitou falar em números e chegou a dizer que como a inflação está controlada a categoria já foi atendida em suas reivindicações.

“Não gostaria de falar em percentual até porque quando se fala em 30% temos que lembrar que nós temos uma inflação hoje de menos de 4%. De acordo com o Dieese, praticamente todas as categorias conseguiram reajuste reais no ultimo ano”, disse Paulo Bernardo, negando o acordo com os policiais.

“Vocês acham que saimos por aí prometendo reajustes para todo mundo? Nós queremos fazer isso avaliando aquilo que é reivindicado. Se é justo, se tem precedência a reivindicação pode ser atendida se nós tivermos recursos para isso”, acrescentou.





Fonte: G1

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