Mulher passa 11 dias na UTI após bronze artificial
A clínica de estética e beleza Marly Machado, na Barra da Tijuca, onde a estudante fez o bronzeamento, foi interditada em parte por policiais da Delegacia de Repressão aos Crimes contra a Saúde Pública.
A dona do estabelecimento, Marly Machado, garante que a mulher não se queimou no equipamento de bronzeamento artificial. E explicou que a máquina tem um timer, que a desliga automaticamente após 15 minutos de uso, que é o tempo máximo permitido para uma aplicação.
"É impossível se queimar. A cama onde é feito o bronzeamento desliga automaticamente após 15 minutos. Não tem como uma pessoa ficar mais do que o tempo programado. Trabalho com isso há 12 anos e ninguém nunca saiu queimado daqui", disse.
Marly Machado informou também que, em janeiro, Andréa Lindner comprou um pacote de dez sessões e teria dito que queria fazer todas as aplicações no mesmo dia porque recebera um convite para um coquetel.
A dona da clínica afirma ainda que a cliente sabia dos riscos e dos procedimentos a serem evitados no dia da aplicação, como a proibição de tomar sol. Disse também que na sala de bronzeamento há um cartaz informando sobre os cuidados a serem tomados durante o tratamento.
A responsável pela clínica contratou um advogado e pretende fazer uma perícia médica em Andréa para saber a causa das queimaduras. O marido da vítima está sendo aguardado no Hospital Quinta D'Or para esclarecer as condições em que a mulher dele se feriu.
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