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Cidades/Geral
Quarta - 28 de Março de 2007 às 10:11
Por: Cláudio Moraes

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O presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Paulo Lessa, admitiu ontem à noite que os 5,1 mil servidores do poder estão "mau distribuídos" entre as comarcas e fóruns espalhados pelo Estado. "Estamos realizando um censo para saber o número exato de servidores e, a partir daí, tomaremos medidas para organizar melhor", disse o magistrado, em entrevista ao programa "Terceiro Mundo", exibido pela TV Record - canal 10.

Paulo Lessa anunciou que está sendo implantado uma controladoria interna e ouvidoria no Judiciário mato-grossense. Segundo ele, a resolução do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), que proíbe o nepotismo no poder, será cumprida à risca em Mato Grosso.

Ele revelou que encaminhou ofício circular aos 237 juízes mato-grossenses avisando que não tolerá a prática de contratação de parentes. Paulo Lessa reconheceu que Mato Grosso precisa contratar rapidamente mais 38 magistrados para desafogar os processos, que são 627 mil num ano.

O Judiciário mato-grossense também fará a divulgação da lista dos servidores contratados e comissionados da mesma forma efetuada pelo Tribunal de Contas do Estado. O Orçamento previsto do poder neste ano é de R$ 350 milhões.

Sobre a morosidade na análise de processos em que políticos são acusados, Paulo Lessa revelou que notificou os desembargadores que compõem o pleno do Tribunal de Justiça para informar a situação de cada processo. "Temos que cumprir a lei em todos os casos", frisou.





Fonte: O Documento

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