Judiciário de MT admite má distribuição de funcionários e combate nepotismo
Paulo Lessa anunciou que está sendo implantado uma controladoria interna e ouvidoria no Judiciário mato-grossense. Segundo ele, a resolução do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), que proíbe o nepotismo no poder, será cumprida à risca em Mato Grosso.
Ele revelou que encaminhou ofício circular aos 237 juízes mato-grossenses avisando que não tolerá a prática de contratação de parentes. Paulo Lessa reconheceu que Mato Grosso precisa contratar rapidamente mais 38 magistrados para desafogar os processos, que são 627 mil num ano.
O Judiciário mato-grossense também fará a divulgação da lista dos servidores contratados e comissionados da mesma forma efetuada pelo Tribunal de Contas do Estado. O Orçamento previsto do poder neste ano é de R$ 350 milhões.
Sobre a morosidade na análise de processos em que políticos são acusados, Paulo Lessa revelou que notificou os desembargadores que compõem o pleno do Tribunal de Justiça para informar a situação de cada processo. "Temos que cumprir a lei em todos os casos", frisou.
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