Denúncia de cárcere privado movimenta órgãos de segurança de Tangará da Serra
Segundo ela, a partir de agora a mãe e o menor receberão um acompanhamento do Conselho Tutelar. “O local onde a mãe mora com o menor não é apropriado em razão de estar localizado nos fundos de um bar”, declara a conselheira, que na manhã de ontem encaminhou o menino à escola, declarando que irá acompanhar de perto o andamento deste caso.
Durante as buscas na casa, a Polícia Militar encontrou embalagens de pasta base, mas segundo o soldado André Vieira Camargo da Silva, a situação não se caracterizou como tráfico de drogas. “A ação da PM foi de apoio ao Conselho Tutelar. Felizmente não encontramos um caso de cárcere privado e as buscas realizadas no local fazem parte do trabalho da PM. A partir de agora o caso é de responsabilidade do Conselho Tutelar”, frisa.
O Corpo de Bombeiros que também auxiliou o trabalho, aproveitou para interditar uma fossa que estava tapada apenas com uma lona. Os bombeiros orientaram a dona da casa para providenciar medidas de segurança, pois a fossa na atual situação, pode ocasionar um acidente.
A mãe do menino, Claudia Siqueira de Oliveira, 31 anos, muito nervosa com a situação, informou que nunca manteve o menor preso dentro de casa, pelo contrário, já procurou o Conselho tutelar, para buscar ajuda, pois o mesmo, segundo ela, não para em casa. “Ele sai quando quer, vai na escola, sei que o local onde moramos não é adequado, mas não tenho para onde ir no momento”, declarou Claudia, garantindo que não faz programas à noite, e que demorou para abrir a porta, em razão de que não consegue dormir à noite por causa da gravidez. “Não faço programas, estou morando com o dono do bar”, declara.
Ela está grávida de seis meses e tem ainda outros três filhos que moram a avó.
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