Em dia fraco, dólar encerra a R$ 2,06
"Até sexta-feira deve ter um número maior de informações da economia norte-americana, (que é) o foco principal do mercado", acrescentou.
Os investidores monitoram o comportamento econômico dos Estados Unidos, que tem sido motivo de preocupações em meio aos recentes problemas no setor imobiliário. Na quarta-feira, o chairman do Federal Reserve, Ben Bernanke, fala ao Congresso sobre as perspectivas para a economia.
Os investidores aguardam ainda a leitura final do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA no quarto trimestre, o relatório de renda e consumo pessoal e dados do setor manufatureiro.
Na opinião do gerente de câmbio, o indicador da confiança do consumidor norte-americano divulgado nesta terça-feira, que veio um pouco pior que o esperado, teve mais influência sobre as bolsas de valores do que sobre o câmbio. "Se for depender dos nossos fundamentos, a tendência (do dólar) é de queda. Apareceu uma nuvenzinha (nos EUA), mas não é nenhuma tempestade", amenizou o gerente.
Mário Battistel, diretor de câmbio da corretora Novação, reforçou que o dia foi "bem fraco", com pouco volume. "Para se ter uma idéia, às 15h40 (antes do leilão de compra de dólares do BC) só tem registrado 1,15 bilhão (de dólares) de volume, muito pequeno", disse.
O Banco Central fez leilão de compra de dólares perto do fechamento e aceitou por volta de oito propostas, segundo operadores.
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