Cientistas dos EUA criam pizza que faz bem à saúde
O estudo, publicado na última edição da revista especializada em química American Chemical Society, avaliou os efeitos de assar dois tipos de massa de pizza diferentes a temperaturas e por tempos diferentes.
As bases das pizzas eram de farinha integral e de duas variedades diferentes de trigo, enquanto os tempos e temperaturas de assadura variaram de sete a 14 minutos e de 204ºC a 208ºC, respectivamente.
Os níveis de antioxidantes foram então testados em cada pizza. Aquelas que foram assadas por mais tempo tiveram os níveis de antioxidantes aumentados em 60%, enquanto temperaturas mais altas levaram a aumentos de 82%, dependendo do tipo de farinha de trigo e de antioxidante usados.
Recomendação
Quando a massa da pizza ficou fermentando por mais tempo, por até 48 horas, a contagem de antioxidantes também pareceu crescer significativamente.
Os pesquisadores acreditam que isso se deve às reações químicas produzidas por leveduras e recomendam que tempos de assadura mais longos, altas temperaturas e mais tempo de fermentação também estimulem os níveis de antioxidantes em massas de pizza feitas de farinha refinada.
Jeffrey Moore, que coordenou os estudos, disse que pizzas de massa grossa podem ser especialmente saudáveis, porque "têm potencial de criar altos níveis de antioxidantes em comparação a outros tipos de pizza".
A pesquisa foi financiada por entidades produtoras de grãos, mas não por fabricantes de pizzas.
Mesmo assim, especialistas ouvidos pela BBC salientaram que por maiores que sejam os níveis de antioxidantes, uma dieta à base de pizzas não é saudável.
"Preferiria que as pessoas comessem as suas cinco porções de frutas, legumes e verduras todos os dias", afirmou Jacqui Lowdon, da Associação Dietética da Grã-Bretanha.
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