A falta de peritos tem dificultado o trabalho da Politec em Tangará da Serra. Atualmente o serviço de perícia está sendo feito apenas por um profissional, que atende inclusive parte da região. Dos quatro peritos que atuavam na Politec, dois estão de licença médica e o outro foi conduzido para o Espírito Santo após cumprimento de mandado de internação.
De acordo com o gerente de criminalística da Politec, Elesbom Vitor da Silva a coordenadoria de Tangará da Serra, presta atendimentos na região até Aripuanã e de Porto Estrela até Diamantino. Contudo por conta do baixo efetivo a perícia limita o atendimento, abrangendo Sapezal, Porto Estrela e Nortelândia.
Para Silva é humanamente impossível trabalhar apenas com um perito na Politec. “Nossa carga horária é de 44 horas semanais. Já estamos trabalhando, além disso. Ultimamente fazemos dez plantões por mês, ultrapassando quase 100 horas mensais”, afirma.
O perito explica que a demanda é muito grande. Atendimentos deveriam ser feitos para casos de morte violenta por homicídio ou acidente de trânsito, patrimônio público, preliminar de entorpecente e eficiência de arma de fogo. “Diante de tal situação, estamos restringindo mais ainda e fazendo o trabalho de perícia apenas em flagrante de arma de fogo, entorpecente e morte violenta”, relata.
Para tentar resolver a situação, Neto, afirma que Cuiabá já esta ciente da situação e garantiu que providências serão tomadas e novos peritos encaminhados para atender a regional. “Se isso não ocorrer, será bastante difícil o desenvolvimento do trabalho pericial”, relata.
O gerente de criminalística descartou a possibilidade de um possível interrompimento dos trabalhos, caso peritos não sejam encaminhados. “Até porque uma vez conquistada a criação desta regional, desativá-la seria politicamente e administrativamente péssimo para o estado e região de Tangará da Serra”, destaca o perito frisando ainda que espera uma solução rápida por parte de Cuiabá.
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