MEC forma tutores para municípios-pólo de educação inclusiva
O ministro destacou que também a Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) pensa a pós-graduação tendo em mente a educação especial, pois o princípio da educação inclusiva norteia todas as ações do MEC. “Isso nos enche de orgulho e de esperança”, disse. Na opinião do ministro, os maiores beneficiários com essa política são a comunidade, os alunos em geral, professores e dirigentes da escola. “Todos que convivem com a educação especial ganham muito”.
Ainda conforme o ministro, é importante conviver com a diversidade, a diferença, aprender regras de convivência, se formar do ponto de vista político e ter percepção de que a educação é para todos. “A presença de alunos especiais na escola tem efeito pedagógico para o ambiente escolar”.
Educação Inclusiva — O curso, promovido pela Secretaria de Educação Especial (Seesp/MEC) formará 147 tutores, que orientarão 1.447 professores de todos os estados e do Distrito Federal para o atendimento educacional especializado. Em Brasília, os tutores estão participando de 40 horas presenciais, até sexta, 30 – em áreas como deficiência auditiva, visual, mental e tecnologia assistiva - e depois estudarão outras 140 horas a distância, na modalidade e-Proinfo (Programa Nacional de Informática na Educação, da Secretaria de Educação a Distância do MEC).
Os tutores são ligados a 147 municípios-pólo do Programa Educação Inclusiva: Direito à Diversidade, da Seesp/MEC. Em 16 de abril eles começam a formar os professores. A orientação e certificação do curso são da Universidade Federal do Ceará (UFC), em parceria com o Laboratório de Estudos e Diversidade da Unicamp.
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