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Nacional
Segunda - 26 de Março de 2007 às 00:47

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Os moradores da capital paulista podem ficar tranqüilos, pelo menos até a meia noite desta segunda-feira, pois os 15 mil trabalhadores do setor de limpeza urbana - entre garis, lixeiros e motoristas - não darão início hoje à paralisação de suas atividades.

Na última quinta-feira, dia 23, numa assembléia realizada às 19h no CMTC Clube, na zona norte de São Paulo, ficou decidida uma greve da categoria, mas, na noite de sexta-feira, o sindicato patronal prometeu que iria retomar as negociações com os trabalhadores, o que fez o sindicato dos trabalhadores suspender adiar o início da paralisação. A categoria reivindica reajuste salarial de 12%, mas as empresas alegam que não podem conceder tal aumento.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Asseio, Conservação e Limpeza Urbana (Siemaco), Moacyr Pereira, a paralisação foi adiada porque as empresas de coleta de lixo enviaram ofício avisando que vão retornar à mesa de negociação e garantem reposição salarial de 3,11%, equivalente à inflação do último ano.

Apesar disso, novas paralisações ainda podem ser marcadas. "Mantemos o estado de greve. A paralisação foi deflagrada porque não foi feita nenhuma proposta para a categoria", explicou Pereira.

Uma nova assembléia está marcada para a tarde de segunda-feira. Nela, a categoria vai analisar a contraproposta dos patrões e, caso não haja um acordo, poderá ser decretada greve para ter início na terça-feira (27). Na última quarta-feira (21), já havia sido registrado acúmulo de lixo em algumas regiões da capital, pois a categoria, em operação padrão, se recusou a fazer horas extras.





Fonte: AE

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