Casos de dengue aumentam 26% em Mato Grosso
Foram 7.363 casos de janeiro até a primeira quinzena de março. Já em Cuiabá os números diminuíram, de 444 para 292, e em Várzea Grande de 402 para 139. A situação é mais crítica no interior. O maior número de casos, 484 foi registrado em Sinop; seguido de Alta floresta, 375; Tangará da Serra, 336 e Pontes e Lacerda com 303 casos.
“A gente trabalha muito na divulgação tanto no nível municipal, estadual como no federal. Hoje se utiliza diversos meios de comunicação nessa divulgação e esperamos que a população esteja consciente e que contribua para o controle da doença”, disse Maria de Lourdes Girardi, coordenadora do Programa de Controle da Dengue em Mato Grosso.
Os agentes de saúde fazem a parte deles. Vão de casa em casa para orientar a população. Mas, muitos moradores não aceitam a visita.
“Uns falam que não precisam e que a casa é limpa”, contou a agente Leuzenira, do Centro de Controle de Zoonozes de Cuiabá (CCZ).
Quando é recebido pelo morador, o agente olha tudo que pode acumular água.
Os agentes alertam: muita gente em Cuiabá ainda deixa as caixas d'água abertas principalmente para aproveitar o período de chuva. Mas, o ideal é que ela seja mantida bem fechada para evitar que o mosquito se prolifere.
Caixa d'água no alto também deve ficar fechada. O Aedes Egypti, mosquito transmissor da dengue, está indo mais longe. Antes voava em um raio de até 100 metros, agora chega a 200. E não é só na água limpa que o inseto anda se reproduzindo.
“Nesta semana nós conseguimos achar um foco em uma fossa. Cada dia que passa a resistência dele é maior”, disse Sílvia Santos, agente do CCZ.
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