![Sorteio Geladeira](/promocao/banner_geladeira.gif)
![Sorteio Geladeira](/promocao/banner_geladeira_300x100.gif)
Pequenos agricultores do Rio Grande do Sul reclamam solução para endividamento
“A idéia é chamar a atenção para o endividamento das pequenas propriedades, que é resultado direto do modelo de agronegócio, baseado na monocultura, implantado no país”, disse Lecian Conrad, da direção estadual do MPA. Segundo ele, esse tipo de agricultura (monocultura) não permite que o pequeno produtor tenha uma renda constante. “Basta a gente atravessar algumas safras com problema de clima, que a situação se agrava cada vez mais”.
Os protestos, que fazem parte de jornada nacional do MPA, mobilizaram quase 3 mil produtores em assembléias, atos público, marchas e bloqueio de estradas. As maiores manifestações foram realizadas em Camaquã, Boa Vista das Missões e Santo Augusto, onde o trânsito foi bloqueado nas BRs 386 e 468. Em Santa Cruz do Sul, o MPA pediu o fim da exploração dos fumicultores gaúchos e o cumprimento da legislação ambiental, com a proibição do plantio de eucaliptos e pínus no estado.
Além de mais financiamentos e retomada dos programas oficiais, o MPA pede o fim da cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para as residências rurais que consomem até 100 kilowatts por mês. “A medida, que isenta os grandes fazendeiros, afeta os pequenos agricultores”, reclama o movimento, que também reivindica o fortalecimento da Companhia Estadual de Silos e Armazéns (Cesa).
Na pauta de reivindicações ao governo federal, que foi protocolada ontem (22) em Brasília, o MPA defende o alongamento e a renegociação das dívidas acumuladas nos últimos 18 anos; um crédito de reestruturação da agricultura camponesa; o fortalecimento dos programas de habitação rural; garantia de preço e comercialização para a produção; seguro agrícola e manutenção dos direitos previdenciários para os trabalhadores rurais.
Em Porto Alegre, o movimento também protocolou a pauta de reivindicações ao governo do Rio Grande do Sul no Palácio Piratini, na Caixa estadual e na Secretaria de Agricultura.
Comentários