Estudante condenado por violentar menina consegue liberdade
Boulos foi condenado a dez anos de prisão, no último dia 15, quando também foi expedido um mandado de prisão contra ele.
Com a liminar, ele ganha o direito de apelar em liberdade. A defesa do universitário afirmou que vai tentar reformar a sentença de primeiro grau. Crime
O crime aconteceu no dia 20 de dezembro de 2005. A menina relatou à polícia que jogava malabares com um amigo de 13 anos quando um homem os convenceu a entrar no carro, um Peugeot cinza, para comer um lanche. Após rodar um tempo, o motorista mandou o garoto descer e seguiu com a menina.
Ela relatou à polícia que foi violentada no carro durante quase uma hora e, em seguida, abandonada em frente a um restaurante da região. A menina foi socorrida pelo manobrista do restaurante, a quem ditou a placa do carro.
O primeiro pedido de prisão de Boulos, feito dias depois pela Polícia Civil, foi indeferido pela Justiça por falta de provas. Após a Justiça negar a prisão, a polícia conseguiu uma foto de Boulos e a apresentou às crianças, que o apontaram como o motorista do carro.
Com isso, a polícia fez novo pedido de prisão e Boulos foi detido no CDP (Centro de Detenção Provisória) Pinheiros. No entanto, o ministro Marco Aurélio de Mello, do STF (Supremo Tribunal Federal), concedeu uma liminar em habeas corpus ao universitário.
Após a condenação, Boulos foi preso perto de casa. Segundo a polícia, ele tentou escapar quando viu os carros da polícia se aproximando, mas foi detido próximo ao estádio do Morumbi.
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