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Polícia Brasil
Sexta - 23 de Março de 2007 às 13:38

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A Operação Nacional das Polícias Civis, desencadeada em Mato Grosso ontem, já resultou na prisão de 131 pessoas no Estado, até o momento. Desse total, 50 por cumprimento de mandados de prisão na Baixada Cuiabana (especificamente nos municípios de Cuiabá, Várzea Grande, Chapada dos Guimarães e Poconé), e 27 no interior do Estado. Também desencadeada ontem, outra operação foi realizada paralelamente para o cumprimento de 40 mandados de busca e apreensão na capital, que resultou em cinco flagrantes, com a prisão de 10 pessoas.

No interior do Estado, dentro da operação nacional, foram presas em flagrante 42 pessoas, durante cumprimento de mandados de busca e apreensão e 2 foram recapturadas.

Entre as apreensões realizadas até o momento no interior de Mato Grosso estão 12 armas calibres 20, 36, 12, 28, 32 e garrucha artesanal; revólveres calibres 38 e 22 e pistola (765). Munições também foram apreendidas, num total de 588, também de vários calibres (38, 32, 36, 20, 25, 380, 12).

A quantidade de entorpecentes apreendidos (maconha, pasta base, cocaína e craque) chega aos 9,96 gramas. Os dados parciais da Operação mostram crimes como tráfico de entorpecentes, porte/posse ilegal de armas, roubo, furto, homicídios e outros.

Hoje pela manhã, na Polinter, o secretário de Justiça e Segurança Pública, Carlos Brito, acompanhado dos diretores geral da Polícia Judiciária Civil, José Lindomar Costa, Metropolitano, Elias Daher e do Interior, Wilson Leite, avaliou como positiva a ação. "As polícias de Mato Grosso estão fazendo o seu trabalho", salientou Brito. "E essa operação superou as expectativas", disse ele.

Cerca de 150 investigadores e policiais militares, além de 25 delegados, participaram da ação realizada na Capital e nas regionais da Polícia Judiciária Civil de Alto Araguaia, Alta Floresta, Barra do Garças, Cáceres, Diamantino, Juína, Nova Xavantina, Pontes e Lacerda, Rondonópolis, São Félix do Araguaia, Sinop e Tangará da Serra.

A ação, segundo o diretor geral é parte de um esforço nacional, para dar cumprimento a mandados de prisão expedidos pela Justiça, ainda em aberto, numa ação conjunta dos 27 Estados da Federação, coordenada pelo Núcleo de Operacionalidade do Conselho Nacional de Chefes de Polícia Civil (CONCPC). "O objetivo é reduzir a criminalidade", ressaltou o diretor da Polícia Judiciária Civil, José Lindomar Costa. "E o sucesso da operação foi resultado do trabalho de todos os setores da Polícia Civil".

Esse esforço do aparato de segurança do Estado na verdade vem acontecendo desde o início do ano. Várias operações vêm sendo realizadas e as Polícias Civil e Militar vêm monitorando e desenvolvendo uma série de ações para desmantelar pontos de revenda de drogas da Capital e no interior do Estado.

"O aparato policial do Estado não vem medindo esforços para diminuir a criminalidade e, a integração de todos os setores do sistema de segurança pública tem sido fundamental no sucesso desta e de outras operações que estão sendo desencadeadas", salientou Carlos Brito citando a redução no número de homicídios (de 40 em janeiro para 25 em fevereiro e13 em março), e as prisões que vêm sendo efetuadas, nos últimos três meses, mais de 350 prisões em flagrante.

Ao analisar o grande número de prisões, o secretário disse que com certeza o poder público terá que investir também no aumento do número de vagas nas unidades prisionais, no aumento do efetivo, qualificação dos profissionais da Segurança Pública e outras medidas. Para Mato Grosso já foi autorizada a construção de três Centros de Detenção Provisória, cada um com 150 vagas, nos municípios de Tangará da Serra, Pontes e Lacerda e Juína, além disso, o secretário negocia também a construção de mais uma unidade prisional na Capital. "Outras medidas como a inauguração do Centro Integrado de Segurança e Cidadania (CISC), em Cáceres, na próxima semana e em seguida do CISC de Pontes e Lacerda, demonstram a preocupação do Governo do Estado em investir em ações preventivas".

O secretário falou também sobre a proposta de criação de uma força estadual de segurança, tendo como integrantes os 300 policiais treinados para integrarem a Força Nacional de Segurança Pública e ações específicas para a região de fronteira, como o incremento do efetivo do Gefron – Grupo Especial de Froteira, e convênios que estão sendo negociados com Estados vizinhos como Mato Grosso do Sul, Rondônia e Pará, para viabilizar atuações integradas.

A Operação Nacional da Polícia Judiciária Civil termina nesta sexta-feira em todos os 27 Estados da federação.





Fonte: RMT-Online

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