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Polícia Brasil
Sexta - 23 de Março de 2007 às 06:59

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Um adolescente de 16 anos de idade, detido em frente a uma escola em Cuiabá na tarde desta quinta-feira, confessou à polícia que foi ele quem disparou tiros durante o assalto a um posto de gasolina na noite de quarta. Um dos projéteis acertou o peito de Vagner Mariano, de 8 anos, que morreu logo depois.

A informação é do delegado que cuida do caso, Márcio Pieroni. Agora, resta identificar mais um assaltante que acompanhava o rapaz detido. “Ele (menor) disse que deu os tiros”, afirmou o delegado.

O assalto ocorreu na noite de quarta num posto de gasolina situado no Residencial Paiaguás, a uns 100 metros do prédio da Polícia Rodoviária Estadual, na saída de Cuiabá para Chapada dos Guimarães.

De acordo com a polícia, dois assaltantes que usavam uma motocicleta invadiram o posto, renderam o frentista e roubaram R$ 300.00.

Em seguida, eles correram em direção à motocicleta estacionada a uns 100 metros dali. No entanto, quando saíam um homem que seria policial teria gritado, chamando a atenção dos ladrões. Houve troca de tiros. O menino, Vagner Floriano, estava sentando numa cadeira comendo pão e leite.

Ele conversava com o pai, Carlos Rodrigues, que trabalha em uma borracharia instalada no mesmo prédio do posto. A distância do local do tiroteio até a borracharia mede algo em torno de 20 metros. Policiais que atenderam o caso levaram a criança para o hospital, mas não adiantou. O tiro afetou o coração e um dos pulmões do menino.

O adolescente foi detido em frente a uma escola localizada no bairro Planalto. Os investigadores disseram que o rapaz ia entrar em uma das salas, onde estuda, quando fora capturado.

Em sua mochila, foi achado um amontoado de cédulas de R$ 2, 5, 10 e R$ 20, totalizando R$ 180. Os policiais disseram acreditar que o volume é parte do dinheiro assaltado do posto de gasolina.

Uma pistola também fora apreendida. Os policiais tentam agora identificar o outro rapaz que agiu no assalto e o policial que teria reagido ao assalto e trocado tiros com os criminosos.

Vagner vivia somente com o pai. A mãe morreu quando dera luz ao menino. Ele estudava perto numa escola perto do Residencial Paiaguás. O resto do dia ficava com o pai, na borracharia.. “Todo dia acontece isso. Todo mundo já pede por justiça. Não sei se adianta pedir mais por justiça”, disse desolado o borracheiro Carlos Rodrigues.





Fonte: Midia News

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