Dólar tem leve vaivém e fecha quase estável a R$2,06
A moeda norte-americana fechou em discreta alta de 0,05 por cento, vendida a 2,061 reais, após máxima de 2,064 reais e mínima de 2,055 reais.
"Hoje que nivelou um pouco, mas embora tenha ficado no zero a zero, a tendência (de baixa) continua", disse Paulo Fujisaki, analista de mercado da corretora Socopa.
Para ele, a pressão de baixa é explicada pelo fluxo cambial positivo --gerado, em parte, pela movimentação financeira no mercado de derivativos com os juros acima da média mundial. "Se o BC não entra, o dólar vai ladeira abaixo."
O Banco Central, que realizou mais um leilão de compra de dólares no mercado à vista, fez também nesta quinta-feira um leilão de swap cambial reverso, com o objetivo de rolar contratos com vencimento em 2 de abril. A autoridade monetária vendeu a oferta total de swap, no valor equivalente a 1,305 bilhão de dólares.
Para José Roberto Carreira, gerente de câmbio da corretora Novação, a operação do BC no mercado futuro não teve força para empurrar para cima a cotação do dólar. "Achei que teria um pouco de pressão, mas (o mercado) já abriu fraco", explicou. "Ele tirou dólares do mercado... mas mesmo assim não tem sustentação, o mercado continua para baixo", disse.
Durante a manhã, o baixo nível da cotação, que se aproximava da mínima em seis anos, atraiu compradores para o mercado de câmbio, que reverteram a queda do início do pregão. Carlos Alberto Postigo, operador de câmbio da corretora Action, afirmou que as empresas importadoras e os bancos foram os principais responsáveis pela pressão de compra.
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