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Cidades/Geral
Quinta - 22 de Março de 2007 às 15:14

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O destino do secretário municipal de Cuiabá Reginaldo Amorim (Planejamento, Orçamento e Gestão) não foi definido oficialmente. Ele poderá ser remanejado ou exonerado. A situação está nas mãos do prfeito Wilson Santos, que não comenta o assunto.

Fontes do Paço, entretanto, sinalizam que Amorim não deve se desligar do município e pode assumir a Secretaria de Governo, já que o prefeito Wilson Santos não está satisfeito com a falta de objetividade de Dilemário Alencar, atual secretário. “Ele fez um grande trabalho no Cuiabá Prev, mas não tem a simpatia dos vereadores, não mostra habilidade com os seus secretários, não tem empatia e está trazendo – não resolvendo – os problemas”, diz um influente assessor de WS.

Técnico e considerado como o mais eficiente do staff municipal, Amorim tem bom trânsito com os secretários, vereadores, líderes comunitários, perfil que se encaixa perfeitamente para a Secretaria de Governo, que já foi ocupada pelo atual presidente do Cuiabá Prev, Ronaldo Taveira, homem forte da administração municipal.

Há quem aposte em Reginaldo Amorim na Secretaria de Finanças, já que José Carlos Carvalho (Zé do Nordeste) se revelou um secretário hábil, polido e comprometido com a administração, mas não afeito a situações tributárias. Reginaldo Amorim é economista, Pós-graduado em Planejamento Público Regional e Gestão Pública pela Universidade de Brasília (UnB) e poderia fazer na Finanças um trabalho que o prefeito Wilson Santos se ressente, que é o de aumentar a arrecadação e ‘inventar’ novos projetos para equilibrar a política fiscal. Amorim, porém, não quer falar desse assunto e nega essa possibilidade.

O ‘deslocamento’ de Amorim da SMPOG, assim como outras mudanças que têm acontecido no Paço, estão ligados à entrada do grupo do ex-senador Antero Paes de Barros na Prefeitura. Antero teria exigido o controle da secretaria de Planejamento e cargos estratégicos na administração Wilson Santos e também que a prefeitura arrume emprego para pessoas do seu grupo, que já estavam esquecidos e que estavam fora da vida pública. Como é o caso do ex-secretário estadual, Guilherme Muller, que assumir o Meio Ambiente.





Fonte: Tribuna da Cidade

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