Provas de concurso do TRF da 1ª Região podem ser reaplicadas
A hipótese, defendida pelo próprio tribunal, é cogitada devido a alguns problemas ocorridos durante a aplicação das provas do concurso, no dia 3 de dezembro do ano passado. Alguns candidatos da cidade de Imperatriz/MA teriam sido prejudicados em virtude de defeitos na impressão dos cadernos de provas.
A divulgação do resultado final do certame, que está sob a responsabilidade da Fundação Carlos Chagas (FCC), está suspensa por recomendação da Procuradoria da República no Município de Imperatriz. O processo seletivo oferece mais de 100 vagas, distribuídas entre os estados da região norte, Bahia, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Piauí e Distrito Federal.
A Secretaria de Recursos Humanos do TRF publicou nota de esclarecimento em que se manifestou favorável à repetição da prova para o cargo de técnico judiciário em todas as cidades oferecidas como opção na primeira etapa do concurso. O órgão se opõe à idéia de reaplicar os testes somente em Imperatriz.
O secretário de Recursos Humanos do TRF, José Maria de Andrade, destaca na nota que “o entendimento da área técnica (do TRF) é a de que, se houve tumulto e prejuízos para candidatos ou se ocorreu a quebra do princípio da isonomia, todas as localidades em questão estariam afetadas e a etapa do certame prejudicada”.
Por sua vez, a FCC enviou ofício para o TRF, defendendo que não há necessidade de repetir qualquer prova, “entendendo que as medidas tomadas por ocasião da aplicação foram corretas e produziram os resultados esperados”. Em meio a discordâncias, o TRF irá aguardar a posição da Procuradoria Regional da República, para então bater o martelo.
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