Para Bernardo, novo PIB anima governo a aprovar o PAC
Segundo o ministro, os projetos têm por objetivo melhorar o ambiente de negócios no País, tornando a economia brasileira mais previsível e favorecendo o planejamento das empresas para os próximos anos. Os dados revisados mostram uma evolução da economia mais favorável do que as informações oficiais anteriores. "Os números dão novo alento e muito mais disposição ao governo para continuar trabalhando", afirmou o ministro, ao sair do Palácio do Planalto após apresentar ao presidente Lula os números revisados.
Na avaliação do ministro, os novos dados sobre o Produto Interno Bruto (PIB) permitem que o País conheça melhor a sua realidade e dão uma tranqüilidade maior para trabalhar. "Agora, não dá para sentar e achar que não precisamos fazer nada, que as coisas acontecem. Não. Temos de trabalhar e fazer muito esforço para melhorar", afirmou.
A uma pergunta sobre a política de juros, o ministro observou que o Banco Central (BC) tem diminuído as taxas nas 14 reuniões mais recentes. "Acho que não tem ninguém apostando que o BC vá parar de fazer isso."
Paulo Bernardo informou que a MP que aumenta o salário mínimo para R$ 380,00 está sendo discutida e elaborada para que possa entrar em vigor dia 1º de abril. "Não sei se a decisão está tomada. A tendência natural é de que façamos a medida provisória para resolver uma coisa que foi compromisso do presidente Lula no ano passado."
Um repórter perguntou se o governo não corre o risco de perder, no Congresso, o primeiro semestre deste ano, por causa da demora na aprovação das medidas provisórias e projetos do PAC. "Não será perdido, não. Este semestre vai ser importante. Primeiro, porque vamos aprovar as MPs. Tenho certeza de que o Congresso vai aprová-las. Segundo, porque os projetos de lei que mandamos vão melhorar o ambiente de negócios no País."
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