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Nacional
Quarta - 21 de Março de 2007 às 16:27

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O ministro Paulo Bernardo, do Planejamento, Orçamento e Gestão disse, hoje, que os integrantes do governo, após a divulgação dos dados revisados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) sobre a economia, se sentem, "evidentemente, mais estimulados" a continuar fazendo esforço para que sejam aprovadas no Congresso as medidas provisórias (MPs) e os projetos incluídos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

Segundo o ministro, os projetos têm por objetivo melhorar o ambiente de negócios no País, tornando a economia brasileira mais previsível e favorecendo o planejamento das empresas para os próximos anos. Os dados revisados mostram uma evolução da economia mais favorável do que as informações oficiais anteriores. "Os números dão novo alento e muito mais disposição ao governo para continuar trabalhando", afirmou o ministro, ao sair do Palácio do Planalto após apresentar ao presidente Lula os números revisados.

Na avaliação do ministro, os novos dados sobre o Produto Interno Bruto (PIB) permitem que o País conheça melhor a sua realidade e dão uma tranqüilidade maior para trabalhar. "Agora, não dá para sentar e achar que não precisamos fazer nada, que as coisas acontecem. Não. Temos de trabalhar e fazer muito esforço para melhorar", afirmou.

A uma pergunta sobre a política de juros, o ministro observou que o Banco Central (BC) tem diminuído as taxas nas 14 reuniões mais recentes. "Acho que não tem ninguém apostando que o BC vá parar de fazer isso."

Paulo Bernardo informou que a MP que aumenta o salário mínimo para R$ 380,00 está sendo discutida e elaborada para que possa entrar em vigor dia 1º de abril. "Não sei se a decisão está tomada. A tendência natural é de que façamos a medida provisória para resolver uma coisa que foi compromisso do presidente Lula no ano passado."

Um repórter perguntou se o governo não corre o risco de perder, no Congresso, o primeiro semestre deste ano, por causa da demora na aprovação das medidas provisórias e projetos do PAC. "Não será perdido, não. Este semestre vai ser importante. Primeiro, porque vamos aprovar as MPs. Tenho certeza de que o Congresso vai aprová-las. Segundo, porque os projetos de lei que mandamos vão melhorar o ambiente de negócios no País."





Fonte: AE

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