São Paulo tem a primeira morte por dengue em 2007
A morte é de uma mulher de 26 anos, moradora na capital, mas que contraiu a doença do tipo hemorrágica quando estava de férias em Itanhaém, Baixada Santista.
A vítima, segundo o departamento de vigilância epidemiológica de Itanhaém, fez turismo na cidade entre os dias 25 e 30 de janeiro. No dia 1º fevereiro contraiu a doença e morreu no dia 1º de março, depois de ser internada para tratamento dos sintomas no hospital Santa Catarina, na capital.
A secretaria também confirmou, pela primeira vez, a existência de outros casos de dengue hemorrágica, sem óbito, no interior do Estado. Foram confirmados três casos, em Mirassol, Campinas e Hortolândia, mas os pacientes não morreram. Outros seis casos suspeitos foram descartados, mas ainda há outros oito aguardando resultado de exames.
A secretaria, porém, não confirmou um caso de dengue hemorrágica em Presidente Prudente, confirmado pela Vigilância Epidemiológica daquele município. Também não foram confirmadas quatro mortes ocorridas nos municípios Birigüi e Araçatuba, os dois com maior incidência de dengue clássica do Estado, com 804 e 724 doentes, respectivamente.
Apesar da gravidade da situação, a Secretaria de Saúde divulgou nota afirmando que os casos de dengue em São Paulo são menores em 2007 em comparação com 2006. De acordo com a nota, os 7.808 casos registrados neste ano são 24% menores que em 2006, quando foram registrados 10.259 casos. No entanto, em 2007, a doença atingiu 169 municípios contra 139 no ano passado.
O governo de São Paulo disponibilizou R$ 20 milhões para investir no combate à doença no primeiro semestre e vai distribuir 6 milhões de panfletos para orientar a população nas ações de combate à doença. Além disso, o governo paulista criou o Comitê de Mobilização contra a Dengue, que reúne representantes de 35 órgãos e empresas públicas e da iniciativa privada para estabelecer as ações de combate à doença.
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