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Cidades/Geral
Terça - 20 de Março de 2007 às 16:46

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O promotor de Peixoto de Azevedo, Adriano Alves, está avaliando se pedirá a prorrogação das prisões dos secretários de Fazenda, Paulo Missassi e de Administração, Edmar Heller. As prisões temporárias de ambos (5 dias), decretadas pelo juiz Tiago Nogueira, vencem amanhã. Os secretários, conforme Só Notícias já informou, são acusados pelo Ministério Público de desvio de patrimônio da prefeitura.

Paulo, que tem curso superior, está em uma sala no fórum de Matupá. Edmar, permanece em uma sala na cadeia de Peixoto de Azevedo, onde também está preso, desde ontem, o secretário de Governo, Antenor Santos -que se entregou- dois empresários e um ex-funcionário de uma gráfica, Aldo Leite, apontando pelo MP como o movimentador de duas contas bancárias onde era depositados dinheiro que viriam de fraudes em licitações na prefeitura, bem como venda de produtos e prestação de serviços inexistentes.

O promotor avalia ainda se será necessário solicitar a prisão de outros suspeitos. Inicialmente, durante a operação do GAECO ( Grupo de Apoio e Combate ao Crime Organizado) foram decretadas 11 prisões - a grande maioria dos acusados prestou depoimento e foi liberada. O Ministério Público obteve a confissão de alguns envolvidos. Aldo Leite, por exemplo, chegou a confessar que havia um esquema de mensalão, com repasses de R$ 12 a R$ 16 mil para dois secretários. O sigilo bancário das contas que ele movimentava, bem como da prefeitura, foram quebrados e o MP teve acesso a movimentações e depósitos feitos em conta de um secretário.

Um empresário também depôs e acusou o secretário de Administração, Edmar Heller, de lhe beneficiar em licitações para que sua empresa fosse vencedora. Edmar já foi prefeito de Peixoto de Azevedo (cargo ocupado hoje por sua esposa) e foi cassado em 2002, acusado de corrupção.





Fonte: Só Notícias

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