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Saúde
Terça - 20 de Março de 2007 às 14:57

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Cientistas americanos descobriram que a fumaça do cigarro não só acelera o envelhecimento da pele em regiões que recebem luz solar, mas também nos quais estão ocultos dos raios do sol, revelou um estudo publicado hoje na revista "Archives of Dermatology".

A pesquisa determinou que o fumaça do cigarro foi um fator que aumentou as lesões cutâneas em áreas como a parte superior interna ou a inferior das nádegas. Até agora se sabia que a fumaça se combinava com o sol para causar a aparição prematura de rugas na pele, mas o estudo realizado por cientistas do Sistema de Saúde da Universidade de Michigan, acrescenta uma nova dimensão ao vínculo entre fumar e o dano à pele, indicaram.

"Examinamos pele protegida da luz solar e descobrimos que o número de cigarros fumados por dia e o número de anos que a pessoa fumou se relacionam com o nível de lesões cutâneas", disse Yolanda R. Helfrich, autora do estudo e professora de dermatologia da Escola de Medicina da universidade.

Os pesquisadores chegaram a essa conclusão após desenvolver uma escala de nove pontos para medir o grau de envelhecimento da área interior da pele dos braços de 77 participantes. Os cientistas olharam as fotografias e atribuíram graus nos quais zero representava nenhuma ruga e oito representava rugas finas e graves.

Também revisaram fotografias dos participantes um ano depois e atribuíram graus para determinar o nível de aumento de lesões. Além disso, reuniram informação sobre os participantes das reuniões incluindo sua idade, grupo étnico, história de consumo de cigarros, uso de drogas antiinflamatórias não esteróides, uso de suplementos de dietas e de ervas, exposição à luz solar, no caso das mulheres o número de filhos, tratamentos hormonais e anticoncepcionais.

As pessoas que participaram do estudo eram fumantes ou o tinham sido por uma média de 24 anos. Em geral, entre os participantes maiores de 45 anos, o grau de envelhecimento de pele foi consideravelmente mais alto entre fumantes que entre não fumantes.

No grupo de 45 a 65 anos, os fumantes ficaram com um índice médio de mais de dois, enquanto os não fumantes tiveram uma média de menos de um. Entre os maiores de 65 anos, os fumantes tiveram uma pontuação maior que seis, enquanto os não fumantes tiveram uma média de quatro, assinalaram os cientistas.





Fonte: EFE

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