Deputado Moka nega irregularidades em processos fiscais no MS
Moka informou que a dívida pertencia a dois terrenos que foram doados há mais de dez anos à Associação dos Moradores de Porto Murtinho (Assmar) e que foi contraída pela entidade. "À época, a cidade sofreu com várias enchentes e eu fiz a doação pública, por meio de uma procuração, dos terrenos", disse Moka. Como os imóveis não foram transferidos para a Assmar, a dívida recaiu sobre o deputado.
Segundo Moka, em 14 de agosto de 2003, o advogado do deputado, Rodrigo de Arruda, encaminhou notificação ao presidente da entidade, Luiz Sanches, dando prazo de 72 horas para que a Assmur transferisse os terrenos, já que havia o questionamento das dívidas. O documento foi assinado pelo presidente da associação em 15 de agosto de 2003. "Eu não tenho um centavo de dívida", ratificou o deputado.
Moka admite ainda outros processos para se apurar os crimes de calúnia, injúria e difamação, feitos pelo ex-governador Zeca do PT e pelo irmão dele, Heitor Miranda. Os processos ocorreram após a Executiva Estadual do PMDB divulgar uma nota questionando o processo de privatização do Porto de Murtinho, na qual apontam que os dois irmãos foram beneficiados na operação. Além de Moka, assinaram o documento o então senador Ramez Tebet, morto no ano passado, e o deputado Nelson Trad. Os processos foram arquivados pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
O deputado admite que o embate político em Mato Grosso do Sul prejudicou sua indicação ao Ministério da Agricultura e disse que tem maturidade para entender as críticas feitas pelos seus adversários. "Se tem o veto político, eu vou respeitar", concluiu Moka.
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