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Educação/Vestibular
Quinta - 04 de Abril de 2013 às 12:21
Por: Nelson Alves

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Nelson Alves
A greve dos profissionais da Educação já passa de 15 dias e até o momento não houve um consenso entre a classe e o Poder Executivo de Nova Olímpia que tentou, sem êxito, uma negociação que chegaria 9% de aumento salarial neste ano de 2013.


 
 
Esse número surgiu em uma reunião realizada no dia 25 de março, entre o Poder Executivo e membros do SINTEP, sindicato que representa a categoria que, entre várias propostas solicitou reajuste de 9% para terminar com a greve.


 
 
Após análise de impacto na folha de pagamento, a administração entendeu que, com a correção do piso de 0,99% retroativo a janeiro (Projeto de Lei Complementar 005/2013), mais 7,01% na data base no mês de maio, pode ainda no mês de setembro oferecer mais 1%, que atinge os 9%. Entretanto, a proposta sugerida pelo Sindicato foi rejeitada pela categoria em Assembleia e a greve continua por tempo indeterminado.


 
 
A Administração Municipal lamenta a decisão da categoria que em síntese, rejeitou a proposta do seu próprio Sindicato, o Sintep. “A gestão entende a importância dos professores na formação de nossas crianças e jovens, por isso não tem medido esforços dentro da nossa capacidade financeira de acordo com a Lei, em atender as necessidades dos professores, porém temos que pensar no município como um todo”, justificou o prefeito Cristóvão Masson.


 
 
Enquanto não se chega a um acordo, o movimento paredista persiste e os alunos do município estão sendo prejudicados.


 
 
ENTENDENDO O CASO - A celeuma ocorre porque a reivindicação, a primeiro momento seria o piso nacional da categoria que é fixado em R$ 1.567,00 por 40 horas semanais trabalhadas. Como em Nova Olímpia, a carga horária é de 30 horas semanais, o piso, respeitando as proporções é de R$
1.175,25. Em sendo assim, a prefeitura está pagando o piso, respeitando a legislação vigente.


 
 
Caso a prefeitura pague o valor reivindicado, o aumento na folha dos professores seria de 34% o que inviabiliza o município financeiramente, tendo em vista que o recurso do FUNDEB que é exclusivo para investir na Educação não seria suficiente para pagar a folha dos professores.


 
 
O movimento grevista também alardeia que a Administração deu 0,99% de aumento, porém, o que o governo fez, foi corrigir o piso salarial.


 
O reajuste só ocorre em 1º de maio (data base), que por Lei é válido para todos os servidores.





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