BID prevê crescimento latino-americano de 5%
"Não acreditamos que será tão alto como em 2006", quando chegou a 5,3%, destacou. O BID realiza até terça-feira sua assembléia anual de governadores na Guatemala.
"Tudo dependerá do que acontecer com a economia americana", insistiu Moreno. Segundo o informe do Banco, "uma recessão nos Estados Unidos se traduziria em uma redução de pelo menos dois pontos percentuais nas expectavas de crescimento da região".
"Nossas economias estão muito sincronizadas com o que acontecer na americana", recordou o presidente, embora o crescimento latino-americano dos últimos anos também tenha se beneficiado da forte demanda de matérias-primas pelos gigantes asiáticos, China e Índia.
Segundo Moreno, as exportações da região subiram 21,4% em 2006, acumulando seu quarto ano consecutivo de aumento.
Apesar do forte crescimento, a América Latina, a região com as maiores desigualdades do mundo, não conseguiu reduzir significativamente a pobreza nem aumentar a competitividade.
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